'୧ ❝Nunca se apaixone. É o único instinto em que não pode confiar❞
𝑭ora naquele Halloween do ano de 1981 que toda a vida de Adhara mudou por completo. Perdera a sua mãe, a qual fora assassinada por Comensais da Morte; e fora afastada de seu p...
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❝Acho que vocês já devem ter percebido que eu preciso de uma boa noite de sono, não é? Bem, boa-noite.❞
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FORA UMA PÉSSIMA NOITE.
A primeira noite em Hogwarts fora horrivel. Bem, pelo menos para Adhara.
— Você está... bem? — perguntou uma a voz fina de Hermione Granger atrás dela.
Não. Estava péssima.
— Estou — respondeu Adhara, sorrindo.
Havia tido uma péssima noite de sono; o máximo que conseguira dormir foi uma hora. Uma única hora. Até ter um pesadelo e ficar o resto da noite acordada, assustada. Ouvindo vozes.
— Lavender, a sua coruja já chegou?
— Já — falou, apontando para a gaiola da coruja. — Mas não veio nenhuma resposta.
Adhara virou-se para olhá-la, os olhos arregalados.
— Nem um bilhete?
Lavender balançou a cabeça negativamente, penteando seus cabelos ondulados.
— Que merda... — murmurou Adhara para si mesma, antes de voltar a se arrumar. — Justo no meu primeiro dia de aula.
Quando terminou de se arrumar, deu um beijinho em Karma e desceu as escadas do dormitório acompanhada de perto por Hermione, Lavender e Parvati, seguindo rapidamente para a aula.
Havia cento e quarenta e duas escadas em Hogwarts: largas e imponentes; estreitas e precárias; umas que levavam a um lugar diferente às sextas-feiras; outras com um degrau no meio que desaparecia e a pessoa tinha que se lembrar de saltar por cima. Além disso, haviam portas que não abriam a não ser que a pessoa pedisse por favor, ou fizesse cócegas nelas no lugar certo, e portas que não eram bem portas, mas paredes sólidas que fingiam ser portas. Era também muito difícil lembrar onde ficavam as coisas, porque tudo parecia mudar frequentemente de lugar. As pessoas nos retratos saíam para se visitar e Adhara tinha certeza de que os brasões andavam.
