Seus olhos azuis se arregalaram ao ver um dos detetives que estão cuidando do caso das pessoas mortas e sem uma gota de sangue.
Rapidamente se levanta e sai da confeitaria torcendo para não sido visto pelo detetive.
É a décima vez só nesse século que se muda de país por causa dos caçadores, havia ficado uns 30 anos na França até se descoberto e ter que fugir de novo.
O ruivo decide ir até a floresta próximo a cidade para pensar um pouco, sabia que havia mais um vampiro nessa cidade, pois se fosse apenas um não teria tantos corpos e isso faz com que o ruivo fique como um alvo para os caçadores que estão atrás de si.
Realmente sua vida não anda muito fácil dês que mataram um vampiro em praça publica, o que vez com que caçadores de vampiros aparecerem, e agora é caçado como um animal.
O ruivo se senta em baixo de uma árvore e fica em silêncio enquanto organiza seus pensamentos, precisa de um plano caso seja descoberto.
Rapidamente o ruivo se levanta ao ouvir som de pasos, com sua audição mais aguçada fica fácil em saber o que está acontecendo.
Ouvindo que os passos estão mais perto, o ruivo fica atrás de uma árvore ao lado oposto do som, não dá tempo em subis na árvore sem ser descoberto então precisa achar uma brecha pra fugir.
- Não acredito - uma voz se faz presente e os passos param - Eu realmente perdi ele - diz novamente - Eu sei que sou péssimo em direção, mas não achei que sou tão ruim assim, mesmo que eu esteja perseguindo alguém - aparentemente a pessoa está falando sozinho.
O ruivo aproveita um pouco da distração da pessoa para espiar, o mesmo fica surpreso ao ver o detetive da confeitaria ali na floresta, o qual está pegando seu celular para ligar para alguém.
- Alô, eu tô perdido - diz para a pessoa do outro lado da linha - Bom, eu tô no meio da floresta - diz coçando sua nuca, pelo tom de voz parece estar meio sem graça - Tá eu espero vocês - diz e em seguida desliga o telefone.
O detetive se aproxima de uma das árvores e se senta no chão esperando o seu talvez resgate. O ruivo percebe que terá que esperar o detetive ser encontrado pra poder ir embora, já que pode ser visto.
O tempo foi se passando lentamente, até que finalmente alguém aparece para resgatar o detetive. Era um moreno alto, usando uma roupa do século passado, sem falar que sua franja é tão grande que esconde seu rosto.
- Você não devia ter saído correndo - diz ajudando o detetive a se levantar.
- Eu sei, mas eu não queria perder ele de vista - diz cruzando os braços.
- Bom, tirando esse acidente, Dostoiévski e Dazai não acharam Gogol, apenas descobriram que ele tá tentando se mudar pra cá - diz tirando um pirolito do bolso e entranhando para o menor que dá um enorme sorriso ao ver o doce.
O ruivo fica surpreso, não esperava que Nikolai viesse para a Rússia, já que a rixa entre ucranianos e russos sempre existem, talvez os caçadores estivesse atrás dele também.
- Bom, acho que vamos torcer para amanhã ele aparece, agora podemos ir comer bolo, estou com fome - diz e o outro concorda com a cabeça.
Ambos começam a andar para fora da floresta, o ruivo espera um pouco até ter certeza que eles estão longe o suficiente para sair do seu esconderijo. Assim que isso ocorre, o ruivo sai da floresta e para na frente da porta de uma casa vazia, a fome por sangue se faz presente, sua visão começa a ficar turva, e seus instintos o dominam.
[...]
Sangue, é o que escorre suas mãos enquanto a água tenta tirar, seus olhos azuis estão cheios de lágrimas, mesmo que o gosto seja tão delicioso, o fato de ter que tirar a vida de alguém é horrível, não que se importasse com as vítimas, mas o fato de ter matado sua única família por sangue é o que incomoda.
Após conseguir se alcamar um pouco, Chuuya vai até sua cama se deitando, seus pensamentos novamente preenchem sua mente.
- Se Nikolai Gogol está aqui, deve ter mais vampiros aqui né?- pergunta para si mesmo enquanto pensa nessa possibilidade.
[Em outro lugar]
- Como assim? - questiona o castanho
- Isso faz sentido, se Chuuya é mesmo um dos assassinos devemos pegar ele mais rápido - diz o russo pensativo
- Bom, isso explica o por que dele fugir do Ranpo quando o viu - diz Edgar escrevendo algo para seus livros
- Mas não adianta pegar ele, não temos provas - diz Edogawa comendo alguns cookies de chocolate
- Então vamos achar essas provas o maid rápido possível - diz Dostoiévski pegando seu casaco e o vestindo
- Você quer mesmo acabar com esse caso - cometa Osamu provocando o mais velho
- Óbvio, isso já está me deixando com dor de cabeça - diz abrindo a porta da delegacia para sair.
Após o mais velho entre os quatro sair, Dazai pega a ficha do francês que estão investigando, e observa a foto do mesmo.
- Você não me disse que o nosso criminoso é tão adorável?- pergunta com um sorriso malícioso enquanto observa a foto.
- Não acho que ele seja do tipo de pessoa que faça suicídio em dupla - diz Ranpo não dando muito atenção
- Bom, amanhã veremos isso - diz pegando seu casaco e sainida delegacia com a ficha do francês com sigo.
- Realmente estranho - sussurra poe sobre a fala dos dois.
Já com Dazai o mesmo observa sorridente a foto do possível assassino, como alguém de estrutura baixa, com um estilo único pode ser um assassino cruel que não deixa nem o sangue das vítimas?? Realmente intrigante, assim como seus cabelos ruivos que lembram fogo.
- Realmente adorável - diz pra si mesmo enquanto caminho até seu solitário apartamento.
[Continua]
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Doce pecado
FanfictionDazai Osamu e Fyodor Dostoiévski são uma dupla de detetives bem famosa na Rússia. E ambos recebem um caso em incomum, cadáveres são encontrados sem um resquício de sangue em seus corpos o que algo bem incomum de se acontecer. Em meio dessas investig...