Os olhos heterocromáticos se arregalam assim que ouve seu nome ser dito por uma voz tão familiar. O bicolor leva seu olhar para a pessoa a sua frente, logo o reconhecendo.
- Verlaine - pronúncia o nome do loiro
- Por que está aqui?- questiona Paul sério, ignorando a fala meio trêmula do bicolor
O tal Sigma não diz nada, apenas encara o francês, o bicolor realmente não esperava encontrar Verlaine na Rússia. Em meio ao pânico que preenche o peito de Sigma, o mesmo se levanta arrumando a postura, enquanto os olhos azuis do mafiosos estão fixos as suas ações.
- Me responda!- ordena com o tom de voz mais alto que o anterior
- Dostoiévski - indaga com a voz trêmula - Ele encontrou a reencarnação do Dostoiévski - diz com seu corpo tremendo, enquanto observa a reação do loiro, a qual não foi uma das melhores
- Não me diga que ele vai...- comenta, mas se interrompe analisando a situação
- Sim - responde dando alguns passos para trás
- Merda, você vem comigo - diz pegando a mão do bicolor e o arrastando em direção a delegacia, talvez encontre quem está procurando.
[...]
Silêncio é uma coisa tão confortável, quanto sua mente não está tão barulhenta como agora. Parado na frente de um pequeno altar o albino espera ansioso pela chegada de um companheiro - podemos assim dizer -, o qual logo aparece dando passos apressados.
- Eu juro que ainda te mato por me fazer andar até aqui - diz a outra pessoa ofegante, tentando recuperar um pouco de ar
- Você é muito dramático - diz se virando para encarar a figura atrás de si - Então?- questiona num tom ansioso
- Pode esquecer, Verlaine descobriu tudo - diz tentando recuperar o ar que fugiu de seus pulmões
- Como?- diz surpreso arregalando seus olhos
- Ele esbarrou com seu irmão, e adivinha - diz agora com a respiração regulada
- Isso é um problema, ele tinha que se intrometer - comenta o albino irritado com o que acabou de ouvir - Sigma tinha que estragar tudo - diz enfurecido com o bicolor acabou fazendo.
-Quer que eu faça algo a respeito?- questiona olhando para o albino, enquanto leva sua mão até o cabo de sua espada
- Não, eu mesmo resolvo isso - afirma, enquanto fica um pouco pensativo.
[...]
Chuuya anda para um lado e para o outro, agora com certeza não vai conseguir fugir sobre fiança. Provavelmente terá que passar um bom tempo na prisão, e só de imaginar em não conseguir controlar sua fome e ser descoberto lhe dá calafrios.
Enquanto isso, Dazai está observando os resultados de algumas autópsia das vítimas. O acastanhado realmente não consegue encontrar algo em comum entre as vítimas, apenas como foram mortas, mas esse padrão só vale para algumas vítimas.
- Ranpo, você acha que pode ter existência de vampiros?- questiona Osamu tirando sua atenção dos papéis para olhar o moreno
- Bom, na época medieval dizem que sim, mas duvido um pouco que vampiros realmente existem - responde um pouco pensativo - Mas parando pra pensar faz sentido - diz olhando para Dazai com algo em mente
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doce pecado
FanfictionDazai Osamu e Fyodor Dostoiévski são uma dupla de detetives bem famosa na Rússia. E ambos recebem um caso em incomum, cadáveres são encontrados sem um resquício de sangue em seus corpos o que algo bem incomum de se acontecer. Em meio dessas investig...