"As memórias dos dias felizes ecoam na minha mente, todos os dias e a todo momento, como uma infinita tortura.
Eu sei, ou deveria saber, que não posso te ter de volta, mas a minha mente é incapaz de assimilar isso. Ela te quer, meu coração, corpo, alma, tudo em mim te deseja, sente a sua falta e gostaria de tê-lo nos braços novamente. Mas a minha pequena parte racional entende que isso é impossível.O que eu fiz para você ir embora? Entendo que foram seus ideais, mas o que de repente te fez mudar de ideia? Por que não compartilhou suas dores comigo? Não éramos uma dupla? Você deveria confiar em mim, certo? Se tudo o que vivemos foi de verdade, então por que você não me contou nada? Por que eu não prestei mais atenção?
Não adianta nada remoer o que já passou, todos me dizem os mesmos conselhos a todo momento, mas essa solidão no meu peito não some, não enquanto eu não entender os seus verdadeiros motivos. Não parecia o Suguru que eu conheci.É tão doloroso ainda te amar, eu me sinto abandonado, jogado fora, descartado. Você ao menos pensou além de seus interesses? Talvez seja algo que eu nunca saberei.
Eu amava acordar com o seu sorriso cínico ao meu lado, abrir os olhos e me deparar com a belíssima visão que era você. Seu rosto, seus cabelos, eu amo tudo em você.
Era tão deslumbrante nas missões, lindo lutando, parado, pensando, suas expressões eram sempre bonitas. O seu cheiro era encantador, eu gosto de poder abraçar as suas roupas apenas para imaginar que você ainda está ao meu lado.Não tive coragem de lavar as roupas que você largou aqui, pensando que em algum momento você irá voltar e seguiremos juntos, como sempre foi.
Eu queria que você voltasse pra mim, queria que voltássemos a última noite que passamos juntos, voltar aos últimos minutos antes de eu adormecer e sentir o seu beijo terno novamente. Eu só queria ver você de novo.
Eu te quero de volta, Suguru."
- A cabeça de Satoru nunca o deixavam em paz, repassando imagens de Geto por suas memórias.
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Aquário - Satosugu
FanfictionO que o amor vira quando chega ao fim? Ele se transforma em angústia, ou ainda bate de forma calorosa no peito? A dor do abandono te sufoca, como peixes em um aquário sujo e claustrofóbico. Gojo ainda estava lá, ainda estava em frente aos enormes an...