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– O que faz aqui, princesa? – Harry Potter perguntou, ao entrar dentro de seu próprio dormitório que pensava estar vazio, e encontrar sua namorada sentada em cima de sua cama escrevendo uma carta.
– Ai, desculpa, amor. – ela murmurou, escrevendo fervorosamente no pergaminho. – Mas minha coruja está ferida, então pensei em usar Edwiges para levar essa carta para minha mãe.
– Claro que pode. – o moreno sorriu minimamente. – Está tudo bem?
– Contei para ela sobre os livros, e ela ficou bem brava, então tô aqui explicando que ela não precisa se preocupar em comprar novos.
– Ah. – Harry corou.
– Eu sei que se eu não disser nada ela vai acabar comprando, e ela não pode arcar com isso agora.
– Então... – Potter mexeu seus dedos ansiosamente.
– O que houve, lindo? – Luana perguntou, tombando a cabeça para o lado.
– Hipoteticamente falando... – murmurou Harry, mordendo as bochechas.
– Claro.
– Vamos dizer que eu tenha feito uma coisa...
– Meu amor, fala logo. – a ruiva riu de leve, e Harry sentiu seus pelos se arrepiarem ao ouvi-lá o chamar de "meu amor".
– Não briga comigo. – ele sorriu de lado, indo em direção ao seu malão ao lado da cama.
Luana o acompanhou com seus olhos verdes, ela mordeu levemente os olhos, de repente percebendo como era sortuda em estar do lado dele. E sentiu vontade de bater em si mesma por ter sido covarde por tanto tempo.
Ela gostava dele desde o primeiro instante em que se viram na estação de trem em Londres, quando sua mãe o ajudou a atravessar a passagem ９¾.
Seu coração batia mais forte quando estava com ele em cada segundo desde o primeiro ano de ensino em Hogwarts.
Seus olhos verdes brilharam de emoção quando viu Harry abrir o malão e dali pegar uma sacola preta com o emblema da Floreios & Borrões.
– Harry...
– Sei que ama estudar, e eu sei que... Provavelmente ano que vem não vamos voltar, mas... Não sei... Se você ficar brava... – ele abriu a sacola e mostrou todos os livros do sexto ano, completamente novos e com aquele cheirinho de livraria.
Era a primeira vez em sua vida que ela tinha todos os livros novos. Em sua maioria, ela ficava com os livros de seus irmãos mais velhos, exceto quando pediam algum livro novo que eles não tinham.
– Ai, como eu te amo!
Luana pulou em cima do moreno, o deixando surpreso. Com seus lábios macios, deixou beijos por todo o rosto de Harry.
– Eu também te amo. – ele respondeu, com o coração aquecido e completamente mole.
Era fim de maio de 1997 - um mês antes da morte de Dumbledore -, e mesmo após dois meses de relacionamento totalmente assumido, eles ainda não haviam dito as três palavrinhas mágicas.
– Eu te amo, Harry Potter! – Luana disse, se ajeitando no colo do moreno, enroscando sua pernas na cintura dele.
Ela afastou seu rosto do dele, e o olhou no fundo dos olhos, que brilhavam.
– Eu te amo, Lua Weasley!
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