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⤷ 𝗱𝗿𝗮𝗰𝗼. 𝘅 𝗳𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗮𝗱𝗲𝗿
『 aviso prévio - nenhum 』
❝ hᥲrrᥡ ρ᥆ttᥱr ᥲᥒd thᥱ hᥲᥣf-bᥣ᥆᥆d ρrιᥒᥴᥱ'᥉ ᥱrᥲ ❞
𝔀𝓸𝓻𝓭 𝓬𝓸𝓾𝓷𝓽 ⤳ 𝟵𝟭𝟬
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– Vai ficar calada? – sussurrou Draco, sentado em sua cama, com sua perna direita tremendo, e as mãos agitadas sem tem com o que se ocupar.
– Me desculpe, mas eu não sei como reagir. – admitiu Emma, se sentindo culpada por não saber quais palavras usar nesta situação. – Jamais pensei que me contaria uma coisa dessas, ainda mais pra mim! B-bem, é porque...
– Não sei onde eu tava com a cabeça de sequer me envolver com você. – murmurou o loiro, andando por seu dormitório, com os pensamentos vagando rapidamente.
– Draco...
– Não, nada de Draco, você só me beijou aquelas vezes pra se rebelar contra sua família! Tenho certeza! Se quer afrontar seu irmão, faça o que for, mas saia daqui! – explodiu Draco, com as bochechas se ruborizando. – E agora, que eu pensei que tinha alguém para contar, você fica calada!
– Malfoy, cala a boca. – mandou a Potter, se levantando, e tentando ser durona. – Agora mesmo, e se sente nessa maldita cama.
Suspirando, frustrado, o loiro se sentou no pé de sua cama. Com o peito subindo e descendo, não sabendo o que pensar, o que sentir, ou como agir. Ele estava perdido.
Fodidamente perdido e sozinho.
– Não te beijei pra afrontar meu irmão. – disse a ruiva, com os cabelos de fogo iguais aos da mãe.
– Dúvid-
– Cala essa maldita boca. – exclamou a lufana, perdendo a paciência.
Emma Potter tinha uma paciência invejável, mas o loiro especificamente sentado à sua frente tinha o dom de arrancá-la às vezes.
– Fiquei com você porque você me atraiu, mesmo eu sendo irmã do famoso e incrível Harry Potter, nunca ouvi nenhum xingamento seu para minha pessoa.
– Você também é famosa e incrível. – murmurou, incomodado.
– Sim, sou famosa por ser irmã de Harry Potter, a irmã que não tem uma cicatriz, a irmã que não tem a mesma proteção mágica, a irmã que estava dormindo no berço enquanto a mãe protegia o outro filho, a irmã que foi a única Potter a ir para a Lufa-Lufa, a irmã que cresceu em um orfanato sofrendo bullying, pois minha tia se negou a me criar porque eu pareço demais com a minha mãe.
– M-mas...
– Não estou reclamando de nada, por incrível que pareça. – disse Emma, sorrindo levemente.
Era por isso que Draco Malfoy nunca dirigiu nenhuma de suas ofensas a ela, como xingar um ser angelical como aquele.
– Gosto da minha vida, as vezes tomo café com meu irmão e os amigos dele, eu não saio nos jornais, tenho uma vida tranquila, bem, às vezes o Profeta Diário lembra de mim, o que não me agrada muito, odeio holofotes.
– Me desculpe, p-por falar com você desse jeito. – disse Malfoy, se sentindo profundamente arrependido. Era a mesma sensação de ter maculado uma obra prima.
– Desculpado. – concluiu a Potter, agora sorrindo abertamente. – E sobre o que me contou... bem, é complicado.
"Mesmo o foco de Voldemort não sendo eu, eu estou sobre proteção da Ordem, e bom, depois da minha discussão com Harry ontem, eu-"
– Por que ele discutiu com você? – perguntou Draco, franzindo o cenho.
– Porque ele não me conta as coisas, não me conta o que está acontecendo. – disse com simplicidade. – Acho que ele quer me proteger, não quer me deixar no perigo, mas se esquece que fizeram isso com ele a vida inteira, e é uma péssima situação. Bom, a verdade é que desde a morte de Sirius, um buraco enorme se abriu entre nós.
– Você vai me ajudar? – sussurrou Draco, suplicando com os olhos.
– A matar Dumbledore? – sussurrou, amedrontada. – Jamais conseguiria matar uma mosca!
– Não, a fugir. – murmurou Draco.
– F-fugir? – perguntou Emma, estupefata. – Quer fugir de Voldemort? Seu pai está em Azkaban Dray! E sua mãe? O que vai ser dela?
– Então, o que eu vou fazer? – balbuciou, com os olhos afundados de medo.
– Vai ter que ir até o fim. – sussurrou a ruiva, com os olhos marejados.
– E depois? – perguntou Draco, se sentindo uma criança com medo do escuro.
– Fugimos juntos, depois de tudo isso. – disse Emma, carinhosamente, passando os dedos delicados nas bochechas magras do loiro.
– Quando acabar tudo isso? – confirmou Draco, recebendo um aceno da garota.
E com um leve impulso, Emma Potter deixou um leve selar nos lábios do platinado.
– Tudo que eu já fiz, e disse a você, veio direto do coração. – afirmou a lufana.
– Foi inteiramente recíproco. – sussurrou Draco, a trazendo para um beijo apaixonado. – Namora comigo.
– Você está afirmando ou me pedindo? – perguntou Emma, sentindo as bochechas ruborizarem.
– Afirmando. – disse Draco, apertando firmemente a cintura da namorada.
E com um sorriso cintilante, e angelical assim como ela, Draco teve a certeza de que ela era a mulher da a vida dele.
Os dois sabiam que tinham tudo para dar errado, mas mesmo assim, o que tinham a perder?
Bom, muita coisa.
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