MALDITA MÁSCARA

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Passaram-se alguns dias desde que havia sido demitido e naquele mesmo dia convenceu seu amigo Taehyung a realizar aquela loucura consigo. Depois de muita insistência, viajar em um cruzeiro poderia ser a resposta para a vida monótona que estava levando. Então, estava bem animado com a ideia. Encontraram uma viagem que seria um itinerário um tanto interessante: sairiam do porto de Busan e o destino final seria no México. Fariam uma breve parada no Havaí. No site que havia comprado suas passagens informava que a viagem seria, possivelmente, de um mês. Podendo ser mais ou menos dias, tudo dependeria da meteorologia.

Jimin estava com seu notebook no colo quando o fechou e o colocou na mesinha ao lado. Ele se esticou na cama e rolou de leve, seu corpo encostou no outro que estava ao seu lado dormindo tranquilo. O empresário resmungou, puxando o cobertor um pouco mais. Park Jimin se virou para o lado e mirou a parede que tinha um relógio com moldura de girassol. Considerava 09:00AM bem tarde para levantar. Se forçou, mesmo preguiçoso, para fora da cama e seguiu para a cozinha. O ex guia começou a preparar algo para comer. O café já estava sendo feito na cafeteira, quando ele foi até a geladeira para verificar o que tinha disponível. Ovos com pão seriam uma boa pedida.

— Eu ainda não acredito que estou te deixando me arrastar para viajar de navio. — Taehyung apareceu com o semblante sonolento, coçando um de seus olhos. Os cabelos bagunçados e o mau humor matinal, segundo Jimin, o deixava uma gracinha.

— Não é nada demais, você é rico e pode trabalhar de qualquer lugar. — Jimin rebateu enquanto sorria de costas para o amigo. Ele estalou os ovos na frigideira, enquanto o Kim se aproximava da bancada para se sentar em um dos bancos. — Vai ser como qualquer época em sua vida. Como um bom amigo, você deveria me oferecer um emprego na sua empresa ou me bancar.

— Jimin, tudo que você me pede, eu te dou. — Taehyung comprimiu os olhos com os resmungos do amigo — E você sabe que não sou eu quem dito os funcionários, e sim o verdadeiro dono.

— O Tio Kim iria me aceitar. — o ex guia se aproximou com a frigideira nas mãos e serviu no prato disponível a frente do melhor amigo.

— Só se fosse como um dos sete anões que ficam no jardim da empresa. — o rapaz prendeu uma risada, sabia que Jimin odiava quando falava de sua altura.

— Você é sempre muito original com as implicâncias, Tê. — Jimin jogou uma das colheres no amigo, que desviou — Aliás, só temos centímetros de diferença.

— Mas ainda sim você é mais baixinho, fofo. — Taehyung começou a rir, se tinha algo que sempre melhorava seu humor era mexer com Jimin e deixá-lo irritado. Park também se entregou ao momento, rindo com o amigo enquanto terminava de preparar o café da manhã. Amava quando tinha o Kim consigo, em sua casa. Quando não conseguia ficar sozinho, Taehyung sempre aparecia para dormir e lhe fazia companhia enquanto assistia filmes aleatórios de comédia romântica consigo. Amava assistir, milhões e milhões de vezes, A Barraca Do Beijo 2 e ver o belíssimo Taylor Perez em ação. Ou como muitos o conhecem no filme, Marco Valentin.

Sonhava, por diversas vezes, em encontrar alguém que fosse bom para si e que estivesse disposto até mesmo a aprender um jogo de dança para ajudar a conseguir dinheiro para faculdade.

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Já havia chegado no navio que iria ser a sua casa pelos próximos trinta dias e encaminhado para a área dos funcionários, onde ficavam em uma cabine simples, pequena; com uma beliche, televisão e uma mesa para fazer o que precisassem. Sentado na cama que havia escolhido, a de baixo, Jungkook encarou as próprias mãos enquanto viajava em seus pensamentos. Ponderava sobre a ideia de sair daquela vida, se era realmente isso que queria e se futuramente não cairia em tentação de retornar.

Desire Trap | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora