1° capitulo

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Nossa! hoje o meu dia foi bem corrido. Foi meu primeiro dia no trabalho, sou formado em enfermagem e estou trabalhando no postinho do complexo do alemão, conheci meus parceiros de trabalho Elisa a técnica de enfermagem e o médico dr. Lucas.

Cheguei no postinho e a clínica estava muito cheia, o Lucas foi me apresentando os lugares e a sala onde eu faria o pronto atendimento e logo fui consultando os pacientes, fui chamando quase a maioria das pessoas, não todos pois ainda faltavam alguns equipamentos, tive que remarcar a consulta de alguns.

- Oi - disse Lucas entrando na sala - está gostando do primeiro dia de trabalho?

- sim! mas ainda falta muitos equipemantos, infelizmente não deu pra atender todo mundo.

- o governo infelizmente não faz nada pela gente então trabalhamos com o que tem. Seja bem vindo.

- Talvez eu consiga ajudar. alguns pacientes foram remarcados. Não dá pra atender assim. - Ele concorda com a cabeça e sorri.

Preencho uns formulário e guardo minhas coisas mas antes de ir pra casa eu preciso falar com o Coringa.

- Passa a visão moreno ta perdido ?

- quero falar com o Coringa - Eles liberam a passagem.

Entro naquela casa enorme e tinham muitos garotos alí contando dinheiro, fumando maconha e fazendo não sei o que com aquelas armas enormes.

Me deu uma certa aflição estar alí entre eles mas eu precisava falar com ele.

abro a porta de seu escritório e me deparo com uma garota transando com ele.

Mereço!

Ele se assusta e empurra a garota que me olha com um olhar mortal.

– Você sabe bater na porta? – Ela me olha com raiva e eu ignoro totalmente. – estamos ocupados!

– Pelo visto isso aqui virou uma zona.

– Brenda, sai – disse Coringa e a garota olha pra ele com raiva.

– Eu não acredito que você vai me trocar por esse merdinha.

– Vai se fuder sua vagabunda. – disse e ela ía vim pra cima de mim mas o coringa ficou entre a gente.

– depois nós conversa. – ele disse puxando ela pra fora da sala.

– Seu pai ficaria decepcionado com você.

– Lava sua boca pra falar dele. – ele disse irritado me fuzilando com olhar.

– bom! eu só estou aqui pra avisar que o postinho precisa de mais equipamentos.

– e o que você quer que eu faça? Quem sustenta aquela porra é o governo

– eu sei que vocês conseguem providenciar equipamentos novos.

– sim! a gente consegue mas não..

–  engraçado que essas putas você trata igual ouro, agora o morro você taca o foda se. Um dia você vai se fuder sozinho.

– Como fala comigo caralho. Ta achando que tu tem moral onde nessa porra?

– Pelo visto você mudou mesmo desde que seu pai morreu.

– Se você veio encher a porra do meu saco então é melhor ralar. – ele disse abrindo a porta da sala e eu saio sem olhar na cara dele.

Coringa e eu eramos melhores amigos na infância, minha mãe eu não conheci e meu pai foi morto em uma operação no morro, meu pai era amigo e braço direito de Batoré o pai do Coringa então  ele meio que me pegou pra criar

Coringa e eu sempre fomos muito grudados um com o outro e Batoré nunca se importou com  isso

O tempo foi passando e como de esperado Coringa foi seguindo os mesmos caminhos que seu pai

Mas tudo mudou...

desde a morte de seu pai á dois anos atrás Coringa anda muito diferente e a cada dia indo de mal a pior

O Dono do Morro - Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora