O Dono do Morro - Romance Gay

21° Capitulo

Eu estava passando perto da boca quando ví um garoto ruivo ir atrás mas  do Coringa , não é por falta de confiança não mas..  ví o jeito que ele olhou pro Coringa e não gostei nada nada, mas enfim...

Quando eu cheguei perto deles e o Coringa me viu, notei a cara dele de desespero, ele parecia meio nervoso sei lá...

– Oi! – disse pro garoto e ele me olhou de cima abaixo.

– Tenho que responder?

– Se não quiser também não precisa. – disse encarando ele. – Tudo bem amor? – perguntei pro Coringa que não tinha falado nada até agora.

– Uhum – disse simples.

O garoto riu e olhou de mim pro Coringa, como se fosse uma piada.

Calma Caio, respira! - Pensei

– Agente se fala depois.. – Coringa disse pro garoto e eu me irritei com isso.

– O que vocês estavam falando que eu não posso saber? – Disse encarando o tal.

– Até você chegar nada. Mas eu e Coringa temos assuntos particulares pra resolver, né Coringa, Só nós Dois.

– Foda se o assunto. Eu quero saber quem é você

Ele olhou pro Coringa e depois olhou pra mim. – Acho melhor a gente conversar uma outra hora – ele disse e foi saindo.

Mas eu fui atrás dele, uma coisa que eu odeio é quando eu faço uma pergunta e a pessoa me dá meia resposta. O que me deixa intrigado é o que ele queria com Coringa

– Você deve ser mais um que ele comeu e depois jogou fora né, com certeza deve ser isso, mas vou logo te dizendo que ele não está mais solteiro, acho melhor você ir procurar outro macho.

Ele virou e parou bem na minha frente, estávamos os dois nos encarando.

– Olha aqui querido,  se eu quisesse o seu homem eu tinha beijado ele bem na sua frente até porque eu conheço ele muito antes de você sua bixinha de camelô. Mas pra sua informação eu não vim atrás de macho e se eu quisesse, eu não perderia tanto  tempo discutindo  e sim dando uma bela foda com ele. Você deve ser muito inseguro em relação a ele né? O que foi, já levou chifre?  tá achando que foi eu? – Ele disse a última frase com ar de deboche.

Filho da puta — pensei

– O que você quer seu viadinho, fala, antes que eu te obrigue a falar.

– E você vai fazer o que se eu não falar? pode ter certeza que eu posso fazer bem pior

– É mesmo? – dei um tapão muito bem dado na cara dele.

P.O.V CORINGA

Todos olhavam a cena dos dois brigando mas ninguém se movimentou pra separar, Caio jogou ele contra a mesa onde tinha várias drogas, jogando a porra toda no chão, Noah levantou e foi na direção dele mas Caio deu um soco na cara dele.

Porra Caio!

– Seus filho da puta do caralho, vão ficar parado olhando porra? – gritei com eles e na mesma hora os cara foi separando a briga levando Caio pra um lado e Noah pro outro.

P.O.V CAIO

– Me solta seu verme – disse me soltando do garoto que estava me segurando e dei um tapa na cara dele.

Eu estava tomado de fúria e de raiva.

Eu não acredito nisso, eu não acredito nessa porra, não é possível, eu não estou acreditando que Coringa... não ele não pode ter feito isso comigo. Peguei um revólver que tinha  ficado em cima da mesa, e mirei no direção do...

– MIRIAN MEU NOME É MIRIAN, NÃO FAZ ISSO.

– Pensasse nisso antes de ir se deitar com meu namorado. — disse destravando o revólver.

– OQUE? CAIO, QUE PORRA É ESSA? – disse Coringa se fazendo de besta.

– NAO SE FAZ DE IDIOTA CORINGA.

– EU NÃO TRANSEI COM ELE PORRA

– O SEU NAMORADO É UM...

– FALA! QUERO VER SE TU TEM CORAGEM! – disse indo na direção do Mirian com o revólver apontado pra cabeça dele.

Fui me aproximando mas o P.H me deu um golpe por trás que fez eu soltar o revólver e prender meus dois braços pra trás. Idiota!

– Acho que você precisa se acalmar. – disse P.H em meu ouvido.

Coringa estava me olhando com ódio e veio até a mim me agarrando pelos braços com uma certa violência foi me puxando morro abaixo, eu até tentei me soltar mas ele me agarrou pelos cabelos.

– Me solta seu idiota. Eu nunca mais olho na sua cara.

– Pega leve Coringa – Alguém disse.

– Cala a boca seus vermes, quero ninguém aqui nessa porra e ninguém se mete – Ele disse pros garotos. – Agora tu vai aprender a me respeitar.

Ele estava me levando pra sede da boca.