10° Capitulo

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Chegou de noite e o Caio tinha desistido de ir pro baile, eu fiquei brincando com a Clara e ele estava dormindo no sofá.

Estava chovendo pra caralho acho que por isso que ele desistiu de ir e mesmo se não estivesse eu não ía deixar.

Apesar de ficar nessa situação com ele, eu amo esse irritadinho e nunca que vou querer perde lo pra ninguém

A minha filha também gosta dele e isso e um assunto complicado também.

Fiquei alí alguns minutos e a pequena cansou de brincar, foi lá no Caio deitar com ele que abraçou ela.

O meu sofá é grande então cabia nós três alí, foi o que eu fiz, ele resmungou mas eu não liguei pra ele.

Fiquei alí abraçado com os amores da minha vida, nem percebi e caí no sono.
Acordei mais de noite com a campainha tocando e nessa hora a chuva tinha ficado mais forte.

Abri a porta e tinha um bebê enrolado em um lençol, olhei pros lado pra ver quem tinha deixado mas não tinha ninguém a rua estava vazia.

Peguei a criança que tinha meses de idade e tinha uma cartinha no presa no lençol.

"Desculpa não dizer quem sou eu, pela lei do morro eu com certeza seria morta, eu não tive coragem de abortar essa criança, você sabe que eu não tenho condições de cuidar dele, eu nunca pensei engravidar com 18 anos e o que aconteceu entre a gente foi algo de momento, eu tenho uma vida pela frente, eu não vou conseguir assumir essa responsabilidade, não queria entregar ele dessa forma mas não tinha outra, se quiser pode fazer exame, porque eu não tenho dúvidas, eu não seria louca de fazer isso sabendo que você não é o pai, eu sei que você tem condições melhores de cuidar dessa criança melhor que eu"

O Dono do Morro - Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora