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Jennie encarava o papel em sua mão e respirou fundo, ainda tentando assimilar que o que sua mãe falou era verdade. Tinham ido para o quarto de Jennie, querendo evitar que qualquer pessoa tente escutar ou impedir que Ahyeon invadisse o quarto de uma vez ao saber que Lisa estava na mansão. A tailandesa estava nervosa, não sabia qual seria a reação da empresária e o que poderia acontecer quando sua mãe descobrisse sobre a gravidez, tinha medo por ela e pela criança, não poderia fazer muita coisa se Jennie decidisse que não se casariam e que não iria assumir a criança.

—De quem é a criança?—Jennie perguntou, olhando para o papel em suas mãos.

—Como?—Lisa franziu o cenho.

—De quem é essa criança?—perguntou novamente, de forma calma e cautelosa, deixando Lisa ainda mais apreensiva.—Usamos proteção todas as vezes e eu vi as vezes que você tomando a pílula do dia seguinte...

Lisa respirou fundo, segurando os sentimentos que estavam em sua garganta para sair e encarou a mulher a sua frente.

—Como de quem?—Já estava um pouco irritada, talvez os hormônios já estivessem dando as caras.—Sua! Eu só tenho você há meses e você sabe disso!—a encarou.

—Bom...eu precisava perguntar para ter a certeza de que não teve mais ninguém.—murmurou, colocando o exame em cima da cala e passando a mão nos cabelos.

Ser mãe? Agora? Depois de tudo o que passou? Não sabia se conseguiria. Mas o que tinha a ser feito da sua parte? Tinha que honrar seu nome.

—E como aconteceu?—Jennie perguntou calmamente.

—Acha que eu sei? Como eu poderia saber?—retrucou.—No dia que nos conhecemos, você foi a única cliente e foi a última de todo modo, e como eu disse daquela vez, eu sempre tomei cuidado.

—Droga!—Jennie passou a mão no rosto e respirou fundo.

—O que faremos?—Lisa perguntou um pouco baixo.

—O que?—franziu o cenho e se virou para Lisa.

—O que vamos fazer com o bebê?—repetiu, se sentindo derrotada, caindo no colchão.

—Bom, o corpo é seu...você que escolhe.—Jennie pegou a mão da noiva.—O que você escolher, iremos fazer. Estarei aqui para você, não vou deixar você desamparada.

Arin caminhava com certa pressa, precisava chegar na sala da CEO o mais rápido que conseguisse, ouvia os outros funcionários falando por suas costas como a irmã dela tinha chegado e se envolvido com a chefe para fazer Arin subir de cargo, mas naqu...

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Arin caminhava com certa pressa, precisava chegar na sala da CEO o mais rápido que conseguisse, ouvia os outros funcionários falando por suas costas como a irmã dela tinha chegado e se envolvido com a chefe para fazer Arin subir de cargo, mas naquele momento ela não queria saber, apenas tinha que chegar o mais rápido que podia para falar com Jennie.

Sem esperar muito, Arin abriu a porta do escritório de Jennie, enquanto a secretaria corria atrás dela e reclamava. Jennie estava conversando com Nayeon sobre algumas coisas da empresa, ainda absorvendo a ideia de que seria mãe novamente, quando viu Arin entrando de uma vez, sem ser avisada.

Ma Chère ReineOnde histórias criam vida. Descubra agora