"Quem você é" - Golic e Team Spirit;;

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De fato, era possível notar. O clima havia mudado desde que os pais de Golic Ohn Cataclysm haviam o achado novamente.

O apoio do Sr.Cataclysm com a Sra. Ohn foram essências para a realocação da Nova Team Spirit.

A mansão estava ficando mais limpa, funcional e muito mais ajustável a ser um lar. As caixas aglomeradas da época da mudança, agora já estavam vazias. Com os móveis longe dos panos empoeirados e das tapeçarias antiquadas.

A arquitetura também estava mais confortável. Cada corredor, desde da sala até os quartos estavam preenchidas com o revestimento de paredes e a tinta dourada em amarelo.

Cada quarto, com sua temática. Com suas próprias coisas, os Cataclysm ajudaram nas despesas das compras e de cada utilitário possível para preencher aquela Mansão espaçosa e sem vida. Nela agora, se encontrava mais uma cara de lar. Assim como deveria ter sido.

Enquanto a organização dos membros, eles haviam se decidido planejar como seria realizado os treinamentos e futuras ações para a equipe. Uma vez que deveriam ter uma rotina e cumprir metas.

Golic naquele dia tomou a frente. Aquela reunião de equipe era a primeira, em meio a tanto tempo a ser feita longe das pilhas de caixas que se encontravam antes por perto. Agora, era uma sala somente para isso: Reuniões.

–— Alguém tem alguma pergunta? — O azulado questionou, era evidente o largo sorriso que se propagava no seu rosto. Algo que se era raro de se ver desde dos recém acontecimentos do Wrath.

– Eu! – Narthurox ergueu a mão. E logo a permissão para falar veio. – Então, isso quer dizer que seremos algo a sério? Digo, a Mansão é nossa moradia agora. E nosso trabalho é ajudar os outros. Quer dizer que seremos reconhecidos como uma equipe oficialmente?

O azulado pareceu refletir. Se afastando um pouco do cavalete do quadro branco, onde era preenchido com suas anotações e planilhas. Foi quando seu olhar negro se cruzou com os olhos de seus pais. Que sorriam tão abertos quanto o filho.

Os fios ruivos de seu pai ressou aos ares, enquanto acenou breve com a cabeça. Sua mãe gesticulou com as mãos para que o filho prosseguisse. O sorriso destes foi retribuído pelo azulado.

— Bom... Digamos que sim! Nosso trabalho pode vir a ser reconhecido sim. — Ele deu meia volta, e começou a anotar sob o quadro — Se continuarmos ajudando a diminuir em 75% dos crimes em relação antagonistas na nossa cidade, talvez podemos mudar os ideais e precipitações que muitos tem de nós.

— E assim podemos ajudar mais gente! — A amiga estrela se animou.

— E talvez não seremos mais barrados nos lugares. — Minty comentou.

— Sim, sim! Exatamente isso!

O brilho nas escleras negras saltitaram. Foi como se havia visto milhões de idéias, probabilidades e resultados possíveis vindo daquilo. Finalmente poderia se afastar daquele pensamento obscuro, daquela sua antiga versão.

Aquele Golic... Não.

Não, Não. Aquilo nunca foi Golic! Ele jamais faria isso. E hoje, ele tem certeza, que ele pode mostrar para todos quem ele realmente é.

Quem realmente é, Golic Cataclysm.

     *  *  *

Os pares dourados estavam caídos a mesa. Apesar de todo aquele clima desconfortável ter sumido, Delly ainda se sentia desconexa. A mente estava feliz sobre a maneira que os pais de Golic influenciaram positivamente ele e não só isso, como animar toda a equipe.

Todos estavam tentando se reconstruir novamente.
  ("Mas... Por que é que você não consegue, Delly?")

— Sigh... — O suspiro fez o corpo pousar junto da mente. O líder Elétrico havia dado uma pausa de 10 minutos para todos, antes de voltarem ao que importava.

Delly estava encostada no batente da porta de entrada. Ela não podia sair, assim como nenhum dos membros para a cidade.

Depois do julgamento do Cataclysm, seus amigos e ela foram exilados na mansão. Embora tudo o que aconteceu foi um acidente, era inevitável relembrar em toda a destruição causada por aquele Evento.

Estavam banidos. De certo modo, era uma das coisas que mais os faziam hesitar de tentar prosseguir com a equipe.

Entretanto, Delly não conseguia esconder, que apesar de tudo, tinha vontade de voltar para a ação novamente.

Apesar de que....

Aquela destruição sem fim;
Aquele sentimento pavoroso;
Aquelas pessoas desesperadas;
Aquele Demônio Carmesim;

Não! Não, não. Isso não.

   ("Isso não vai se repetir, não vai. Foi um erro. Ele não fez nada demais e todos estão se recuperando. Tente você também, Delly.”)

   — A pausa acabou, pessoal! Pra sala de reuniões!

  Um coisa era fato.
        Ela se faria forte.
                 Por ele e por eles.

Delly's Memories - Capítulos soltos;Onde histórias criam vida. Descubra agora