「EM ANDAMENTO」Jeon Jungkook, também conhecido como Lúcifer, é um dos sete incompletos pecados capitais que controla não só o inferno, mas também controla Seul. Jungkook tem um único objetivo na Terra que é encontrar o sétimo pecado capital para que...
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Por Park Jimin
Hoje é o meu primeiro dia em Seul e eu não poderia estar mais feliz. Ver todas essas grandes construções e todas essas pessoas é muito legal, é como realizar um sonho.
Eu nasci no campo, estou habituado a lugares silenciosos e mais simples. Estou habituado a ver apenas os gados nas minhas terras. Aqui, eu vejo e escuto pessoas de verdade.
A vida no campo é boa, mas é muito humilde. Precisamos trabalhar duro para receber a quantia necessária para sobreviver. Agora que meus pais estão velhos e cansados, não podem trabalhar como trabalhavam antes... Então eu preciso os ajudar, porque eu amo a minha família e quero que eles vivam bem.
Ao completar meus vinte e um anos, eu sai da minha zona de conforto e vim para Seul, para arrumar um bom emprego e dar uma vida digna para a minha família. Sempre foi o meu maior sonho garantir uma condição de vida estável para meus pais.
No momento, estou em busca desse emprego dos "sonhos"... Mas desde que eu cheguei não tem sido fácil. Primeiro que o apartamento de origem duvidosa que estou alojado é tão escondido e pequeno que eu demorei HORAS simplesmente para o encontrar e agora que estou nas ruas na procura de algum emprego, já perdi a conta de quantas vezes fiquei perdido no mesmo BAIRRO.
Vejo uma idosa atravessando a rua sozinha e ninguém se importando com isso, então corro para a ajudar. Assim que atravessamos a rua, a mesma me agradece com um sorriso banguela e me dá uma bala que tira da bolsa.
Que senhora idosa mais boazinha, me lembra a minha falecida vovó. Eu a adorei.
Noto um mendigo atirado no chão e me preocupo também com ele. Acho mais estranho ainda ninguém mais se preocupar, as pessoas aqui em Seul são realmente frias e indiferentes com tudo e com todos.
—Senhor, está tudo bem? –Encosto no rapaz para me certificar de que ele está ao menos vivo.
—Na verdade não, mano. Estou com fome. –Confessa ele ao passar a mão por sua barriga. —Teria algum dinheiro para eu comprar algo para comer?
—Dinheiro eu não tenho... –Confesso sem jeito ao coçar a minha nuca. —Mas tenho esse sanduíche que seria o meu almoço, pode ficar para você.
O mendigo então pega o embrulho da minha mão e joga o mesmo forte contra o meu peito. Vejo então o meu último lanche feito por mamãe cair no chão e estragar.
Meus olhos lacrimejam na hora por isso, por essa eu não esperava.
—EU PEDI DINHEIRO. QUAL PARTE DE QUE QUERO DINHEIRO QUE VOCÊ NÃO ENTENDEU?! –Então ele vem para cima de mim como se fosse me bater.
Fecho os meus olhos assustados e espero ser golpeado.
Estranho quando se passa um tempo e eu não sou atingido.
Curioso, abro lentamente os meus olhos e vejo que um homem maior e mais forte me protegeu de ser agredido.
Não sei bem o que o homem fala para o mendigo, só sei que o mendigo corre em disparada para longe.
Quando meu misterioso herói se vira para mim, fico simplesmente sem palavras ao notar o quão bonito ele é. Bem trajado com um terno preto de alta costura, o cara é alto, forte e cheiroso. Seus cabelos estão perfeitamente bem penteados e alinhados, como se fosse um supermodelo.
Me encara com os seus lindos olhos escuros intimidadores e me questiona com uma voz extremamente charmosa:
—Está tudo bem com você, ruivinho?
Mesmo que sem jeito, eu aceno positivamente para ele, indicando que está tudo bem. Com isso, o maior me olha um tanto que curioso dentro dos meus olhos e se aproxima ainda mais. Surpreso, ele pergunta:
—Luxúria...? É você, Luxúria?!
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