CP II

97 6 0
                                    

__ peso?, eu não lembro de ter matado sua mãe, ou ter destruído sua família _ ela sentia sua garganta queimar de raiva.

__ cala a boca Fernanda. _ sua cabeça latejava enquanto a ruiva disparava a falar.

__ você nunca teve motivo pra fazer tudo que fez!, ele te criou como filha!, você podia ter confiado na porra da sua "família", deveria ter nós contado, a gente te ajudaria, você preferiu matar minha mãe!, sua filha da puta, eu te odeio _ ela não sabia o peso daquelas palavras, e sinceramente não se importava.

__ Fernanda, você não sabe o que tá falando, me deixa dirigir vai. _ tentava manter a calma, aquelas lágrimas que ela insistia em reprimir, tentando não demostra o tanto que Fernanda a feriu, ela não sabia de nada!, ela não sabia nem a metade de tudo.

__ eu sabia você não passa de uma covarde, você sempre foi uma corvard...   _ ela mesma cortou a frase quando barbara levantou o braço pra arrumar uma mecha de cabelo que estava em seu rosto, e não foi só o quanto ela tremia que chamou sua atenção e sim também o roxo forte marcado em seu braço.

__ o que foi isso no seu braço? _ estranhamente e se preocupava, afinal independente de ser a Bárbara ainda era uma pessoa.

__ que?, nada _ sua voz parecia embargada, ela evitou olha pra ruiva que tinha os olhos vidrados nela.

__ foi ele? _ o tom suave da voz de Fernanda não era o suficiente!, em um minuto ela a odeia, e no outro se preocupa?,

__ Fernanda, por favor cala a boca! _ pela primeira ela manteve contanto visual com a mulher ao seu lado, que prontamente notou que seu braço não era o único machucado, seu pescoço também, ela podia jura que via as marcas dos dedos, o que fez finalmente Fernanda se calar, pelo resto da viagem,  foi o caminho todo tentando fazer sua mente entender que ela não se importava, era a Bárbara.

Elas chegaram em casa em silêncio, e em silêncio se dirigiram a seus quartos.

_____________

No outro dia Fernanda já estava de pé  as 6 da manhã, não dormiu quase nada, desceu pra toma seu café da manhã, quando descobriu que Bárbara não estava. "Onde infernos essa mulher foi uma hora dessas"

__ bom dia filha _ seus pensamentos foram interrompidos pelo seu pai

__ bom dia pai _ retribuiu o comprimento com um sorriso no rosto.

__ pai você sabe pra onde a Bárbara foi? _ indagou curiosa

__ sua irmã já é bem grandinha Fernanda, não faço a menor ideia. _ falou enquanto se servia.

__ ela não é minha irmã.

__ Fernanda!,  já conversamos sobre isso. _ parecia irritado

__ ela não é minha irmã! _ ela não ia ceder e ele sabia muito bem disso.

__ ok Fernanda, seja lá o que ela for pra você, eu não sei onde ela tá.

__ atrapalho? _ Bárbara se aproximou.

__ filha, já chegou? _ sorriu, e Fernanda revirou os olhos.

__ sim, eu fui toma um Sol, bom dia, Fernanda. _ falou com a moça pela primeira vez depois dos acontecimentos passados.

__ bom dia _ usou o Tom mais seco possível.

__ já tomou café da manhã filha? _ Gonçalo tentava quebrar o clima que ficou, mas não adiantou muito.

__ não pai _ tossiu, Fernanda conseguiu nota o deboche presente naquela tosse __  tô sem fome, eu como algo depois - sorriu e se retirou.

__ eu já acabei, bom apetite, _ se retirou.

Amar você, O Pior dos meus problemas.Onde histórias criam vida. Descubra agora