CP VI

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Depois de dormir horas e horas, Fernanda acaba despertando com seu celular tocando e ao conferir se assusta duas vezes.
Eram 13:00 da tarde, ela nunca dormiu tanto e 33 chamadas perdidas de um número desconhecido, o som do chuveiro no banheiro indicava que a morena já tinha acordado faz um tempo, na 35° chamada ela finalmente atende.

__ alô _ apesar de ter dormido tanto ainda tinha a voz sonolenta

__ filha! _ uma voz desesperada que assim que reconheceu revirou os olhos instantâneamente.

__ meu Deus, o que você quer?

__ onde vocês estão?, prenderam seu irmão Fernanda, pede pra Bárbara tira a denuncia, essa empresa não é nada sem ela Fernanda, voltem , eu não consigo ficar longe dos meus filhos _ ela deu um sorriso debochado que mesmo que ele não possa ver tenho certeza que pode escutar.

__ primeiramente, quem denunciou foi eu, e de qualquer jeito esqueça que você tem filhos , pelo menos da gente, espero nunca mais te ver na minha vida, você é nojento, você e o Camilo, todos vocês!, vão pro inferno _ ela não fazia a menor ideia da altura que falou a última frase, ela esqueceu totalmente que Barbara estava no quarto até ela sai do banheiro com uma expressão assutada e uma mão no peito, nesse momento ela encerra a ligação e joga o celular na cama.

__ nossa você toma banho, que supresa _ Fernanda tanta quebra o clima e qualquer pergunta que Bárbara poça fazer sobre o assunto.

__ vai se fuder _ ela não estava pra brincadeiras e Fernanda percebeu que a última coisa que ela queria era escutar sua voz.

__ ok, não tá mais aqui quem falou _ deu de ombros.

__ Bom, eu vou tomar um banho, se você quiser pode ir descendo pra almoçar, daqui a pouco eu vou, e amanhã vou procura emprego, se você também quiser, avisa _ Fernanda fala indo em direção ao banheiro.

__ quando eu vou poder ir embora? _ Bárbara fala com a voz embargada fazenda Fernanda voltar e sentar ao seu lado.

__ Barbara você tá aqui pro seu bem, eu só to te protegendo, é muito difícil de entender? _ Fernanda tentava falar o mais compreensível possível.

__ o Artêmio falava o mesmo no começo, e seu pai também....

__ NÃO ME COMPARA COM ELES TA ESCUTANDO? _ ela nem pensou no que estava fazendo e quando percebeu o quão alto gritou e o quão forte segurou os braços da morena, já era tarde demais, Barbara tentava puxa seu braço, com os olhos cheios de lágrimas, e sem pensar duas vezes Fernanda a abraçou.

__ me desculpa, eu não quiz fazer isso, não queria te machucar. _ Bárbara não pensou duas vezes antes de se solta do abraço e correr pra fora, Fernanda corgitou em ir atrás, mas ela deixou ela ir, ela sabia que as vezes só queremos ficar sozinhos.

Ela foi toma banho, e logo desceu pro restaurante daquele hotel caro, onde estavam Eduardo, Aníbal, Liliana e Priscila, e Bárbara? Nem sinal dela.

__ vocês viram a Bárbara? _ indagou preocupada.

__ não estava com você? _ Eduardo lhe pergunta curioso.

__ eu acabei me exaltando e ela saiu correndo _ Fernanda se sentou na mesa envergonhada de suas próprias ações.

__ por que você tá triste?, é a Bárbara _ Eduardo revirou os olhos.

__ eu não já te contei tudo que ela passou?, porque continua agindo assim?, eu realmente não entendendo Eduardo!, você também veio se vingar, também buscou vingança, e sabe qual a diferença de vocês dois? _ Fernanda indaga sarcástica.

__ eu não matei ninguém, não fugi. __ ele lhe respondeu com deboche.

__ você não passou sua vida toda sendo abusado, ameaçado, você tinha escolha ela não, ela só é uma pessoa frágil que precisa de cuidados e principalmente que a protejam. __ Eduardo se calou.

Amar você, O Pior dos meus problemas.Onde histórias criam vida. Descubra agora