Jenna a Virgem.

0.2 | Inseminação.

Jenna Ortega

Bom, um dos únicos e mais importantes ensinamentos que minha vó sempre me fala é esse, não perder a virgindade antes do casamento, como você já sabem.

Sou lésbica e nunca mesmo sequer consigo gostar de homens.

Quando eu contei isso para minha vó e minha mãe elas surtaram, a religião delas não estava concordando com o que eu sou e o que sinto.

Depois de um tempo eu comecei a namorar com Gideon, uma mulher exemplar, trabalhadora, linda e maravilhosa.

Ela me ensinou o que é amar de verdade, eu amo demais essa mulher.

Podemos dizer que estamos na melhor época do nosso relacionamento, a única parte ruim e quando estamos nós beijamos não podemos continuar com o que deve ser feito depois do casamento...

—

— Oi, eu marquei uma consulta para as 16:00. — disse olhando para a secretaria.

Eu estou aqui no ginecologista, fazendo uma consulta diária.

Minha mãe me faz ir no ginecologista pelo menos umas seis vezes ao ano.

Ela acha que eu minto para ela ao falar que ainda sou virgem, depois de me ver no colo da minha namorada aos beijos.

Bom, eu posso fazer o que? Só obedecer, aliás, tenho apenas 19 anos.

Minha mãe se chama Natalie Ortega, que engravidou aos seus dezoito anos de idade, em sua juventude ainda.

Minha vó me diz que quando eu era bebê, ela saia sem sua permissão para ir em bailes e baladas, pois já tinha errado e perdido sua virgindade mesmo.

Minha mãe é um exemplo para mim, e eu a amo demais, mais ela nunca me ensinou as coisas igual a minha vó, que sim me "criou".

Eu admiro a minha mãe pela mulher forte e guerreira que ficou após a gravidez, mesmo tendo alguns vários erros, acho que agora ela aprendeu um pouco a lição.

— Sim, a médica está te esperando, pode entrar na sala, o número é 36 — a olhei e assenti.

Onde que era essa sala 36 meu deus!

— Pode me informar a onde que fica a sala 36? — perguntei a olhando.

— Oh, perdão! Na sua porta a direita! — disse sorrindo e apontando para a porta em seu lado.

— Ok, obrigada! — disse sorrindo, e depois entrei na sala que a mesma apontou.

Avisto a sala 36 e no mesmo momento entro na mesma.

É uma sala normal, com a cadeira que eu precisava sentar, ou deitar, não sei ao certo.

Sentei e coloquei as pernas pra cima, esperando a tal da médica.

Após um tempo, uma mulher que deveria estar bem triste entrou.

Ela estava com jaleco e tudo bem, parece que estava chorando?

— Bom, está tudo bem com você? — disse a tentando olhar, após ela dar uma fungada e colocar um papel meio grande, cobrindo ela de me olhar, vice e versa.

— Sim, fique tranquila — apenas disse com uma voz forçando estar bem.

Não falei mais nada, não queria me intrometer mais do que estava fazendo.

— Jenna Ortega, certo? — disse indo pro lado para me olhar.

Apenas assenti e ela sentou numa cadeira em frente de minhas partes íntimas.

— Bom hoje será rápido. — disse colocando a luva.

Ouvi o barulho da cadeira carregando um peso e depois de 2 ou 3 minutos ela apenas levantou, tirando sua luva e sua máscara.

— Prontinha, pode ir, está liberada! — disse tirando o papel que cobria uma da outra, e nem deu tempo de me arrumar, ela apenas saiu da sala.

— Que mulher doida! — disse meio baixo, para só eu ouvir.

Depois que lembrei que estava sozinha na sala, ri de mim mesma.

—

Isabel Myers

Hoje o dia está sendo muito cansativo, acabei de descobrir que minha namorada me trocou pelo meu pai!

A minha ex é minha madrasta?? MEU DEUS!

acabei de atender uma cliente super simpática até, perguntou se eu estava bem, corretamente menti na cara dura.

Peguei o folheto que havia em minha sala, vendo quem seria a próxima paciente.

Vi que avia apenas mais uma, desconhecida será?

Peguei o bloco de notas na frente da sala 36 e vi que era a minha "cunhada" como posso dizer.

Eu tenho uma irmã, Emma Myers, nós somos bem unidas até..

Eu sou a mais velha, e menos amada dizendo assim pelo meu pai.

Nunca conheci minha mãe nem ouço dizer dela, apenas sumiu quando eu nasci.

Meu pai fala que não aguentou eu sendo tão chata e insuportável que me deixou para apenas ele cuidar.

Eu não acho que é verdade, pois pelas historias que minha vó por parte de mãe conta, não dizem nada sobre ela nessas situações sem "caráter".

Emma Myers namora com Naomi já faz alguns meses.

Simplesmente todo mundo odeia Naomi, ela é uma chata insuportável que trai na namorada em cama de seus amigos.

Eu já tentei avisar Emma sobre isso, como pode, ela não me escuta!

— Oi, cunhadinha querida — diz Naomi me olhando com aquele sorriso falso no rosto.

— Oh, Naomi! Oque veio fazer aqui hoje?

— Eu estou decidindo fazer uma surpresa para Emma, já que estamos completando 1 ano de namoro.

— E a surpresa seria relacionada comigo?

— Sim, vamos fazer a inseminação com os espermas da Emma, aqueles que ela guardou antes do câncer! — disse me olhando, bem confiante.

Olho para a bancada do lado, vendo que a seringa aonde estava os espermas da minha irmã, haviam sumido?

Não, NÃO ACREDITO!

— Puta merda! — disse desesperada olhando para a bancada.

—

voltei, pq o outro capítulo tava meio curtinho!

Até o próximo capítulo!