‼️Esta história é um dark romance!‼️
E se tudo isso fora apenas um surto da minha cabeça? Como uma garota de 20 anos que vive em Atlanta, devo dizer que talvez as obrigações da vida adulta possam estar me desequilibrando um pouco. Mas lembro-me de t...
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"Alice agarra no galho da vida e da morte, dessa vez parece que Alice não teve sorte. Convulsiona no canto do quarto, lacrimeja enquanto sua visão distorce, Alice no país da overdose."
• ALICE - KAMAITACHI •
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• UMA SEMANA DEPOIS •
Atlanta - Geórgia • 07/08/2021 •
• 19:30 •
Como já havia dito, as férias terminaram mais cedo esse ano. Dia 1 deste mês, data correta que seria o retorno das aulas, foi anunciado o baile de máscaras que aconteceria no dia 20 deste mês, para comemorar o aniversário de 25 anos da Universidade. Meus ânimos foram enfraquecidos novamente com isso, pois bailes de máscaras não trazem boas recordações.
Eu faltei 1 semana seguida de aula. Não saí do quarto, não respondi as mensagens de ninguém, eu sumi por dias. Dylan chegou a vir em minha casa, mas não o atendi. Minha ansiedade havia retornado com mais força, trazendo junto de si o medo de estar perto de Thomas, eu sentia que estava rápido demais.
Eu repensei o tempo que passei com Thomas, e decidi que não seria o momento certo de termos uma relação desse tipo. O rumo que estávamos seguindo era íntimo demais, e ele querendo ou não, ainda está comprometido. Se ele me quisesse de volta, não estaria com Mayra.
Na verdade, contrariando minha fala, eu respondi sim alguém, Nicky. A garota passou por dias ruins, e eu não quis deixá-la na mão. No momento em que eu precisei de Nickoly, ela esteve comigo, e devolver isso é o mínimo que pude fazer.
Eu saio de meu quarto, andando até o de meus pais. Ao abrir a porta, avisto minha mãe deitada na cama, lendo um livro qualquer de sua estante. Meu pai estava no banho, aquele era o momento perfeito para ter a conversa que queria ter com Noêmia.
Quando a mulher me vê, imediatamente fecha o livro e se senta na cama.
— Filha!
— Oi, mamãe. — falo baixo.
Eu adentro o quarto, fechando a porta atrás de mim. Ando até a cama e me sento na beirada da mesma.
— Tem um tempo? Preciso conversar. — olho nos olhos de Noêmia.
— Claro, querida.
Ela ajeita sua postura, focando sua atenção totalmente em mim.
Eu respiro fundo, procurando as palavras certas, me preparando para começar.
— Eu não sei se devo ir ao baile que te falei, ainda não superei algumas coisas.
