• Initiation • (02)

225 21 50
                                    

• AVISO: CONTEÚDO SENSÍVEL •

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

• AVISO: CONTEÚDO SENSÍVEL •

DIA SEGUINTE •

Atlanta - Geórgia •
10/08/2021•

• 17:00 •

Eu já havia visitado Thomas hoje no hospital. Fui levar algumas coisas que ele queria comer, como doce e café com leite. Thomas estava bem melhor agora, um pouco fraco, mas eu sabia que ele ficaria bem.

Aidan estava me esperando na porta da minha casa assim que eu cheguei do hospital. O garoto segurava seu capacete e estava encostado na moto.

Eu o convidei para entrar, ele disse que precisava conversar comigo. Agora estamos nós dois sentados na minha cozinha, conversando e comendo biscoitos de leite.

— Você que fez? — ele ergue um dos biscoitos.

— Hm-rum, receita de família! — sorrio.

— São ótimos! — ele devolve o sorriso.

Aidan passa a mão limpa em seus fios de cabelo, os jogando para trás. Com a outra mão, ele leva um dos biscoitos até sua boca, e eu analiso o garoto com timidez. Os olhos âmbar dele davam um contraste lindo em seu rosto harmônico e liso.

— O que queria conversar comigo? — perguntei apoiando meu rosto sobre as mãos acima da mesa.

Ele chacoalha os dedos, tirando os farelos de biscoito, direcionando seu olhar ao meu. Sinto um arrepio percorrer pela espinha, como se ele estivesse olhando diretamente para a minha alma.

— O que aconteceu na casa dos Baker? — ele é objetivo.

— Não aconteceu nada. — minhas mãos ficam imediatamente frias.

Ele balança a cabeça em afirmação, desta vez focando seu olhar à mesa.

— Eu vou copiar as gravações das câmeras dele em um pendrive hoje, e se você não estiver sendo sincera, eu vou saber. — ele diz devagar e calmo.

— Como assim gravações? — questionei ainda encarando Aidan.

— Vou te dar uma segunda chance. — ele volta seu olhar à mim — Se tem o que dizer, diz agora.

Seu tom fica mais sério, seus olhos são como um limbo de perdição, me causando uma sensação próxima ao medo.

— No que isso vai ajudar? O que você quer fazer? — minha voz é trêmula.

— Eu não vou olhar as gravações, Elisa, eu vou acreditar no que você me disser, então pense em como as coisas vão ficar pra você, não pra mim.

FACELESSOnde histórias criam vida. Descubra agora