‼️Esta história é um dark romance!‼️
E se tudo isso fora apenas um surto da minha cabeça? Como uma garota de 20 anos que vive em Atlanta, devo dizer que talvez as obrigações da vida adulta possam estar me desequilibrando um pouco. Mas lembro-me de t...
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Los Angeles - Califórnia• 10/09/2021•
• 23:00 •
Decidi que não apareceria na boate esta noite, estava cansada e dolorida após mais uma das sessões em que Aidan ia profundamente dentro de mim.
Estava com prazer acumulado e isso soava ofensivo para ele.
Deitada sobre a enorme cama, esperava por White, que havia saído há poucos minutos para buscar comida para nós. Já os demais, optaram por ignorar a morte de Samantha e continuarem as atividades na Red Zone para não levantarem suspeitas.
Completamente coberta por um edredom branco e quente, observava as árvores balançando do lado de fora. O quarto era invadido pelo alento frio e cortante. O cômodo em completa penumbra arrepiava todos os fios do meu corpo, mas a indisposição de levantar-me para ligar a luz se sobressaía.
A mente aérea me trazia questionamentos que somente este silêncio proporcionava.
Dylan estava estranho. Antes do irmão morrer, ele havia parado de fumar, mas agora, assemelhava-se a uma chaminé ambulante.
Lembro-me do seu desconforto quanto à Aidan, mas a indiferença por ele sumiu assim que pisamos em Los Angeles. Agora, como se não fosse suficiente, flagrei uma ligação de Dylan e Aidan digna de suspeita.
Suspirei pesarosamente, fechando os olhos e torcendo para cessar as especulações noturnas que me atormentavam.
Foi quando em meio àquela escuridão, escutei a porta se abrir. O ranger das juntas na madeira tomaram a minha atenção; eu não estava aguardando ninguém além de Aidan.
A porta foi cuidadosamente fechada. A tranca foi girada.
Mantive os meus olhos fechados a todo momento, na repentina intenção de fingir estar adormecida.
Senti quando o estofado da cama afundou ao meu lado, o cheiro amadeirado tomou as minhas narinas quase instantaneamente. Dedos longos tocaram o meu cabelo, deslizando os fios para fora do meu rosto.
— Sei que não está dormindo, querida.
Era ele, sua voz profunda no pé do meu ouvido era inconfundível.
Os meus arrepios serviram de combustível para as suas ações, seus lábios roçaram no meu ouvido, sua máscara estava erguida.
Por um segundo, insinuei que me viraria, mas sua mão impediu o meu movimento.
— Nem pense nisso. — A risada grave me estremeceu.
