The Eagle's Nest | Dramione

Enlouquecedoramente Enfurecedor.

Deixando a sala escondida para trás, Hermione rapidamente se viu trotando atrás de Malfoy, tentando acompanhá-lo enquanto ele fugia da área. Ela decidiu que ele estava claramente tentando evitar falar com ela e descobriu que estava satisfeita em fazer o mesmo.

Eles foram frustrados em sua tentativa de não interagir uns com os outros quando chegaram às cavernas, menos de cinco minutos depois. Pansy Parkinson estava lá novamente, beijando um aluno da Sonserina que Hermione não conhecia. Não era o mesmo garoto com quem a pegaram da última vez.

— De volta com a sangue-ruim de novo, Draco? — ela zombou, e embora estivesse falando com Draco, ela estava olhando para Hermione em busca de uma reação. Hermione escolheu manter contato visual com Pansy em vez de observar o garoto da Sonserina ajustar suas calças apertadas. O garoto saiu correndo o mais rápido que pôde antes que os monitores pudessem descobrir seu nome e deduzir os pontos da casa.

— Acredite ou não, Parkinson, algumas pessoas vêm aqui por outras coisas além de se pegarem, — Draco rebateu calmamente. — Dez pontos da Lufa-Lufa.

Pansy revirou os olhos e ajustou a blusa, que havia sido deslocada para o lado para revelar a ponta do sutiã rosa choque.

Com os olhos piscando para onde o casal estava emaranhado há apenas um momento, Hermione enfatizou a justiça acrescentando, — Dez da Sonserina também.

Pansy lançou-lhe um olhar fulminante. — Então, Granger, aqui está você de novo com Draco. Não finja que não gostaria que ele te beijasse até perder os sentidos aqui... provavelmente seria a maior ação que você já teve. — A garota com cara de pug fez um barulho de desgosto. — Como se você fosse tocar em uma sangue-ruim, Draco!

— Chega de sua bile, — Draco rosnou.

Um sorriso malicioso apareceu no rosto de Pansy. — Admita, você sente minha falta. Sou muito mais interessante do que a senhorita certinha...

— Volte para o seu dormitório, Pansy, — ele insistiu.

Nivelando o queixo, o sorriso vagamente sedutor da bruxa tornou-se algo mais selvagem em um instante. — Tenha cuidado, Draco. Só porque o Lorde das Trevas se foi, não significa que os sangues ruins são um jogo justo agora. Imagine o que seu pai diria...

— Agradecerei a você se permitir que meu negócio continue sendo meu, — Draco repreendeu bruscamente. — Agora... volte para a sua toca de texugo, Parkinson.

Com um silvo de descontentamento e o nariz empinado, Pansy saiu das cavernas, a saia torta sobre os quadris balançando enquanto ela recuava.

Admita, você sente minha falta...

As palavras de Pansy ricochetearam na mente de Hermione. Então havia algo entre ela e Malfoy! Irracionalmente, ela se perguntou o quanto Draco tinha dado – ou recebido – quando se tratava de Pansy Parkinson. Então, com um sobressalto, lembrou a si mesma que aquilo não era da sua conta.

E ela realmente não se importava.

Certo?

— Granger!

Hermione começou. — Sim?

— Você estava olhando para a parede.

— Oh, desculpe.

— Você está pronta para voltar para a torre? A patrulha terminou.

— Certo.

Quando eles começaram a subir, o assunto que ela temia veio à tona: — Então... Potter tem um mapa de Hogwarts que mostra onde as pessoas estão e o que estão fazendo o tempo todo. Isso explica muita coisa.