|Livro 4.5 da série "SkyTown" | Conto | Para ler esse conto, terá que ler os livros anteriores da série |
Fundador do Treasure MC, conhecido também por ser louco, Mexicano com certeza era o cara mais enigmático da cidade de Sky Town. Seu passado er...
Olha quem apareceu?! Isso mesmo! Está dada a partida! Espero que gostem desse conto tanto quanto eu estou gostando de escrever com esse casal!
Mas atenção: Para entender alguns acontecimentos, terão que ler o quarto livro da série "Capitão indecente". Toda ordem da série está no capítulo anterior dessa fic!
Bora ler?! Deixa o like logo agora para não esquecer depois!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Prólogo
∞
O cheiro metálico de sangue misturado com mijo se instalou ainda mais forte na sala. Gemidos e choramingos ecoavam naquele cubículo de lugar, deixando tudo ainda mais macabro e assustador.
No teto, havia um rapaz de aparentemente dezessete anos pendurado sob correntes. Devido a luz fraca sobre ele, não era possível enxergá-lo o suficiente de longe. Mas, se chegasse perto, era notável o quão ferido o rapaz se encontrava. Ele lutava para respirar, enquanto sangue pingava em quase todos os lugares do seu corpo.
— Preguntaré una última vez... — Mexicano voltou a falar após uns segundos em silêncio. — Quem é o seu fornecedor, e por que te mandaram vender no meu território?
Através do teto dava para ouvir batidas abafadas de música, bem como alguns passos. Em alguns momentos, a lâmpada balançava.
— Se quiser viver, acho melhor começar a falar... — O Alpha disse, dessa vez mais perto do rapaz, abrindo um sorriso de canto.
— Eu já disse, senhor... Eu não sei quem é! Apenas-
Antes que ele pudesse terminar, a ponta da lâmina foi enfiada bem devagar na lateral da sua costela, fazendo-o gritar de dor.
Mexicano sorriu ainda mais largo, nem um pouco arrependido.
— Falei para não mentir para mim, no? — Arqueou uma sobrancelha.
— Mas eu já disse!
Estalando a língua, Mexicano pressionou mais um pouco a ponta da lâmina na carne do rapaz.
— Eu quero nomes!
— Eu não sei! — Choramingou o mais novo, hiperventilando. — Por favor...
Chegando mais perto, quase colando o nariz com o nariz do garoto, Mexicano falou:
— Não me faça de idiota, niñito...
Ele realmente não teria dificuldade alguma para matar um pré adolescente ali mesmo. E, sinceramente, ansiava por isso. Mas antes, precisava do nome, e aquele garoto iria dar isso a ele. Nem que demorasse dias.
Não era a primeira vez que uns merdinhas invadiam seu território para vender drogas, e o fato de o número de garotos como aquele estar aumentando a cada semana começou a tirar do sério o Alpha. Mexicano não lembrava de ter permitido que terceiros vendessem drogas em seu território, muito menos sem a sua permissão.
