Depois de muito tempo desacordada Merina vai abrindo seus olhos e recordando de sua consciência lentamente, já havia lembrado de algumas coisas como ver sua mãe desmaiada naquele chão e o sentimento de se sentir novamente abusada. Será que ela estava levando uma punição por ter tirado vidas? A luz branca aflige seus olhos fazendo ela pensar na sensação de estar em um hospital com febre e sentada na área de espera. Ela observa o perímetro e depois de muito tempo olhando ela percebe que não reconhece o lugar onde estava, havia ladrilhos brancos nas paredes, no chão e até no teto. Isso era um hospício, ou ao menos aparentava ser, até que ela viu alguns equipamentos daqueles que vemos em filmes que envolve a ciência, também viu três homens que estavam logo em sua frente. Quando seus olhos deixam de embaçar por causa da iluminação repentina ela olha para o rosto de cada um deles, e eram todos simplesmente desconhecidos para ela. Ambos se apresentavam com roupas formais, os dois nas laterais usava jalecos e o do meio usava um terno marrom, todos tinham uma aparência questionável assim como a índole.
Ela se mexe um pouco e logo sente dores insuportáveis por todo o seu corpo, mais na região das costas onde foi agredida. Tudo rangia e suas mãos e pés estavam presos a algo metálico, ela se sentia zonza e tentava deduzir que sedativos vem colocando nela enquanto ela estava desacordada, ou melhor o que fizeram com ela até então. Não demorou muito para que ela se sentisse irritada, viu que suas roupas tinham sido trocadas para uma camisola branca usada por pessoas doentes. Sentia nojo de cada parte de si, sentia nojo de todos e de tudo.
— Senhorita Merina né? — Diz o cara do meio que por mais estranho que aparentava estava com um controle na mão esquerda. Ela faz questão de não responder a pergunta dele. — Enfim, deve estar confusa né? Vou explicar tudo e conto com a sua colaboração. Bom, não deve ser surpresa pra você que aqui não é um lugar qualquer, com essas máquinas cientificas e toda sua formalidade no recinto. ASDSH, já ouviu falar?
— Acho que não...
— Agência Secreta de Detenção dos Sobre Humanos, ou seja, lidamos com aberrações como você que usa o poder para o mal, para assassinar pessoas.
— Não é assim que...
— Cale-se! Você matou diversas pessoas sem dó, não tem nenhum lugar que aceite isso no mundo. O que você é? Como carbonizou alguém sendo uma telecinetica?
Merina abaixa a cabeça sentindo a exaustão a consumir, suas pernas ficam fracas e sua cabeça queimava feito fogo. Mesmo com vários sedativos nela nada conseguia descansar a culpa que o coração dela carregava, o peso da morte. Ela permaneceu em silêncio sentindo diversos eventos agoniantes consumir o resto de sanidade que ainda tinha. O homem suspira e arruma o cabelo castanho grande dele.
— Vamos colaborar ok? Ai ninguém sofre assim. — O senhor vendo que não teria sucesso aperta o botão do controle. — Lembra que você pediu isso.
Uma camada forte de energia percorre por todo o seu corpo, Merina grita e chora de dor enquanto sente tudo queimar como se diversos raios estivessem se formando dentro do seu corpo, Ela se contorce e se rebate enquanto ele a fita com desdém. Apertava novamente o botão e a sensação tortuosa para dando alguns segundos para Merina respirar esperançosa.
— Por favor, você não precisa fazer isso comigo!
— Me conte como você matou aquelas pessoas, Agora!
Ela fica receosa e um pouco pensativa, seu cérebro não raciocinava muito bem e havia muito medo de se tornar uma rata de laboratório. O homem novamente insatisfeito com o silêncio ativa o botão novamente, Merina gritava, chorava, se rebatia contra a parede mas nada e nem ninguém vinha a salvar.
— Eu te conto!
Ele desativa novamente.
— Estou aguardando...
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A Aniquiladora Natural
Ficção CientíficaAntigamente em um posto de vilarejo bem pequeno, surgiu uma divindade da natureza, a qual tem o poder de dar a luz esbelta, ou o caos ardente. No novo mundo moderno e sobre humano, uma jovem especial se destaca diante de uma humanidade com habilidad...