meu avo é melhor que minha mae e pai juntos.

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Muito bem, vamos do começo. Resumindo o que aconteceu ate o momento, o Ares dize nos para achar-mos Hermes( não explicando como) e nos mandou entrar numa camioneta cheio de animais.

E Grover conta que enquanto eu estava no banheiro me trocando ( algo que obviamente Annabeth e Percy não acreditaram e sabiam que eu tinha falado com o Luke, o Percy ate me provocou sobre isso), ele disse que descobriu quem é o ladrão de raios. Ele acha que a ladra de raios é a Clarisse De Rue, a maior buwling do acampamento.

Eu concordei que podia ser ela, para não estragar a alegria do menino mas vamos ser sinceros. Obviamente não é a Clarisse e tem 3 motivos para isso;

1- Ares nunca defenderia sua filha, ele odeia menos os seus filhos? Sim mas ainda assim.
2- Eu nao conheco bem a Clarisse, mas sei que ela nunca faria e preferia tentar fazer o pai ficar orgulhosa dela, e eu sei como é a sensação de querer orgulhar o pai eu ja senti isso... agora nunca mais.
3- Um filho de Ares roubar?! Serio?! Os filhos de Ares são guerreiros, ótimos para batalhas mas para roubar sem serem vistos? Óbvio que não.

Depois desta conversa, eu fiquei pensando excessivamente no ladrão e de como tem algo no meu cérebro dizendo que deve ser um filho de Hermes, o deus dos ladrões.
Por um minuto e vinte cinco segundos penso que o Ares ate soubesse disso mas descarto isso na hora. Impossível ele souber, ele adoraria se gabar nisso no Olimpo, ainda por cima a Atena. Tambem fico pensativa sobre como vamos achar Hermes, e como eu vou reagir de ver novamente o pai do meu namorado.

Com esses pensamentos na minha mente, eu acabo adormecendo naquele camião escuro.
Bem agora estou numa memória antiga minha(porque os meus sonhos amam trazer algo do meu passado para assombrar-me, é incrível).

Antiga eu,( ou seja eu no corpo da antiga eu) estava com uma camisola cinzenta e um casaco verde, estava a por muitas coisas numa mochila também verde, estava a fazer o menor som possível porque nao queria que ninguem visse minha fuga, então saio do quarto e vou em direção a porta.

Não antes de olhar para meus irmãos dormindo, e quase mudando de decisão. Baelon estava com um cabelo todo na cara e ressonando que nem um urso, já Aemond se encontrava a dormir tranquilamente e sem a pala de olho vendo assim o buraco no olho que foi culpa minha... pensando nisso só aumenta a determinação dela a sair de casa, para não estragar a vida de mais ninguém.

Ao sair do quarto, passa pelos quartos dos tios, encontrava seu tio abracado a sua tia... ela sabia que eles ficariam preocupados com sua partida mas assim eles poderiam finalmente descansar, sem estar sempre a me proteger.

Também passo pelos quartos dos meus primos, ai eu já não aguentava as lágrimas que estavam a cair do meu rosto.

Quando chego a porta da casa, fazo um barulho mais alto, fico parada sentindo tudo o meu corpo tremer e percebo que alguém está atrás de mim, acabou eu penso, a pessoa que estiver ali vai me pegar e me mandar para a cama e já não poderei escapar.

Quando olho para trás, vejo minha mãe com seu vestido verde e seus detalhes dourados, enquanto olhava fixamente para mim.

Eu já ia largar a macaçaneta, e voltar para o meu quarto, mas o que eu ouço parte meu coração inocente de criança.

- Vai. - ela diz seriamente, sem demonstrar nenhum arrependimento destas palavras.

- O que mamãe? - questiono, ainda tendo esperança que a minha própria mãe não quisesse que eu fosse, mas o que eu recebo é um levantar de sombrancelhas e ela apontando para a porta.

- Vais desistir agora? Depois de chegares tão perto? Vai. E nunca mais volta, aberração. Se nunca deveria ter nascido criança. - nem preciso comentar, que meus olhos estão cheios de lágrimas nem so isso, parece que do lado de fora está a chover muito.

Love is a daggerOnde histórias criam vida. Descubra agora