Capítulo 1: A Criança mais 'tranquila' que existe

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Pessoal estou aqui com uma das primeiras ItaSuku, uma nova perspectiva de história.

Leiam a sinopse e as tags.
Aproveitem!

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Ah, eu criei esse garoto. O coloquei de castigo inúmeras vezes, mesmo que ele nunca permanecesse. Já o tirei de tanta confusão. O livrei de apanhar de garotos maiores...

Como isso foi acabar desse jeito?

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 12 anos Atrás 

" E então? Vai aceitar o emprego? " O homem loiro à minha frente perguntou ajeitando os óculos.

Eu não queria... Realmente não queria. Mas eu estava mesmo precisando de um emprego então acabei aceitando, mesmo que todos os neurônios em funcionamento que ainda me restavam dissessem que eu não deveria fazer aquilo.

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~Duas horas antes ~

O barulho dos garfos batendo nos pratos me irritava, mas era inevitável. Eu fazia de tudo para pegar a comida sem bater a pontinha do garfo no fundo da louça. Esforçava"me para não fazer aquele som irritante, mas não dava.

Eu estava tão concentrado na tarefa de não chocar o garfo com o prato que não ouvi quando meu pai falou comigo.

" Sukuna? " Ele falou mais alto, mostrando que já tinha falado antes e eu não havia escutado.

" Oi...? " Eu respondi desanimado.

“Filho, você se lembra do Senhor Itadori? Senhor Nanami.” Meu pai disse de repente. Como se estivéssemos conversando sobre aquilo segundos atrás.

Era meio dia e nós estávamos almoçando. Apenas eu e ele. Minha mãe tinha morrido de uma doença terminal, quando eu tinha cinco anos. 

Já haviam se passado onze anos desde então, e meu pai nunca se casou de novo. Teve uma mulher aqui e outra ali, mas nenhuma que viesse até a minha casa pedir para que eu a chamasse de "mamãe".

“O nome não me é estranho, por quê?” Eu perguntei sem muito interesse.

“Ele é um antigo amigo meu. Tinha uma esposa belíssima e tem um filho de seis anos.” Ele parou de falar para mastigar a comida que havia acabado de levar à boca.

" E o sentido dessa conversa é...?”

"Então... Ele e a esposa se separaram e ela foi morar longe, perto da mãe. Queria levar o Yuji, mas Nanami não deixou. Porém, ele trabalha em período integral, então vai precisar de alguém que cuide do pequeno Yuji enquanto ele estiver fora.” 

 Eu ainda não entendi o objetivo dessa explicação sobre a vida de uma pessoa que mal conheço.

“Você se lembra da conversa que tivemos sobre você arrumar um empreg…”

" Espero que não esteja sugerindo que eu seja a babá do moleque.”

"Não estou sugerindo. Estou pedindo para que você dê uma chance à oportunidade.”

Meu pai sabia que eu não era o maior fã de crianças. Eu só aceitaria esse emprego sob o efeito de drogas alucinógenas e, como eu não fumo, isto é: nunca.

“Filho... Eu não vou estar aqui para sempre e me preocupo com o seu futuro. Sua mãe se foi quando você era muito pequeno, e eu não quero você sendo sustentado por aquela família torta dela. Eu quero que você seja independente…”

A pior (Melhor)  Escolha da minha Vida | SukuitaOnde histórias criam vida. Descubra agora