Capítulo 4: Chantagem inventada pelo diabo

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Pessoal mais uma atualização.
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"Kugisaki vem almoçar aqui. Tem algum problema?"

Esta foi a primeira frase que escutei de Yuji, logo cedo pela manhã, depois do "Bom dia".

"Não. Nenhum." Eu não fui sarcástico. Até gosto dessa menina e olha que só nos vimos duas vezes.

Kugisaki é uma pessoa animada demais para o meu gosto e paciência, mas nada com que eu já não esteja acostumado (Yuji) e possa lidar. Mas mesmo que ela seja essa pessoa dançante e cheia de abraços e coisinhas de meninas... Eu, por algum motivo, vou com a cara dela.

E eu já percebi que ela sabe ser séria e até meio rígida quando necessário. Percebi mesmo!

[...]

"Você fez o Yuji sofrer por muitos anos, Sukuna . Faça-o feliz, ok? Ou você nunca mais terá a oportunidade de fazer alguém feliz na sua vida."

A pessoa que, cinco segundos atrás, estava me abraçando fortemente com um sorriso idiota estampado no rosto... Era a que, neste momento, estava me ameaçando de morte com o olhar mais amedrontador que conseguia. O "aviso" foi bem captado por mim.

"Essa menina då medo...", foi a única coisa que consegui pensar enquanto observava aquele sorriso que ia de orelha a orelha voltar ao rosto dela e seguia com o olhar seus passos saltitantes na direção de Yuji.

[...]

Pois é, aquela foi a primeira vez que vi Kugisaki e eu simplesmente não soube o que pensar dela. Mas juntando tudo da minha vida no qual ela está envolvida... E as experiências marcantes da primeira e segunda vez que nos vimos... Bom, eu consegui chegar à conclusão de que ela é uma pessoa... Legal. Eu acho.

Eu e Yuji tomamos o nosso café da manhã na mais perfeita paz.

Fora a dor digna da maldição Cruciatus que eu sentia da cintura para baixo e a falta do meu amado café. O pó acabou e alguém que foi ao mercado ontem de manhã esqueceu-se de comprar.

Depois disso ele foi se arrumar para a escola e eu fui tomar um banho, mesmo que não fosse sair agora. Eu só trabalhava depois do almoço.

A água da banheira me relaxava de todas as formas possíveis. E é sempre uma ótima maneira de fazer essa dor maldita ir embora mais rápido. Sempre que o Yuji está "animadinho" demais eu tenho que passar, pelo menos, uma hora na banheira com água morna.

As horas passaram rapidamente enquanto ele estava fora. Eu sabia que, quando ele voltasse da escola, Kugisaki viria junto então preparei um almoço mais elaborado.

Surpreendentemente, quando eles chegaram, ainda tinha coisa no fogo. Mas faltavam apenas uns quinze minutos até ficar pronto. A comida atrasou por causa do banho super demorado que eu tive que tomar. Culpa daquele pirralho!

🎶"Ding Dong"🎶

A campainha tocou. E mais uma vez eu lembrei que já deveria ter trocado esse som há muito tempo. Colocar algo menos clichê. Mas eu sempre me esqueço...

Fui atender a porta. Yuji provavelmente havia esquecido a chave dele, como já era de se esperar. Levei a mão à maçaneta, lembrando-me da marca do dedo da coisa dos infernos que eu havia dado duro para limpar, e resolvi ignorar isso antes que eu abrisse a porta partindo-a em dois.

Quando eu finalmente completei minha tarefa de abrir a bendita porta eu dei logo de cara com um Yuji sorrindo fraco e coçando a nuca, como sempre faz quando esquece a chave, e com uma Kugisaki dona daquele habitual sorriso que rasgava seu rosto de uma orelha à outra.

A pior (Melhor)  Escolha da minha Vida | SukuitaOnde histórias criam vida. Descubra agora