Voltando Ao Normal

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Pov. Marinette

Já haviam se passado uma semana desde que estou cuidando do mini Noir. Confesso que não foi tão difícil, só na hora dele tomar banho, ele sempre tenta fugir. Me pergunto se ele também era assim quando era um bebê no passado. Talvez tenha sido.

O Miraculous do gato realmente combina com ele.

Havia acabado de chegar da escola, tava subindo pro meu quarto e o mini Noir correu até mim e abraçou minhas pernas. Era onde ele podia alcançar.

- Mamãe! – sorri com sua fala. Já não me incomodava mais ele me chamar assim, eu até que tava gostando, assim como da companhia dele. Ele não dava trabalho, o que é estranho. Agachei pra pegá-lo no colo e subi até minha cama.

- Tava com saudades de mim, pequeno? – ele assentiu. Ele era tão fofo – Bom, é melhor agora eu ir preparar o seu almoço. Não saia daqui – deixei ele na cama e saí do quarto. Quando deixava ele sozinho, ele ficava quieto de boa, então sabia que ele iria se comportar - o que não parece nada com o Claw Noir que eu conheço.

Depois de dar a comida pra ele, escrevi uma carta pra quando o Claw Noir voltar ao normal na próxima semana. Provavelmente quando eu acordar no outro dia ele já vai estar transformado e como ele está sem o Miraculous, ele vai estar em sua forma civil.

Como eu não posso ver, colocarei uma venda antes de dormir e deixarei a carta no lado dele pra quando acordar ele saber o que aconteceu, se eu ainda estiver dormindo. Escrevi a carta parecendo ser a Shadybug.

"Oi pulguento. É Shadybug.

Estou escrevendo essa carta pra pedir que quando você voltar a sua forma normal, se transforme e vá embora. Eu não sei quem você é, eu não te reconheci, mas digo que você continuou insuportável como sempre.

Enfim, eu deixei uma conhecida cuidando de você. Marinette é o nome dela. Ela está usando uma venda pra não saber sua identidade.

Agora cai fora, seu vira-lata".

Assim que terminei a carta, a guardei em uma gaveta pro grande dia. Me virei pra ver o mini Noir e ele tava brincando com os bonecos. Ele realmente tinha gostado.

Me lembrei de uma coisa que comprei no dia que o mini Noir começou a morar aqui. Peguei no meu guarda-roupa e me aproximei do pequeno.

O Claw Noir tá de chupeta!

Ele fez uma carinha brava cruzando os braços

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Ele fez uma carinha brava cruzando os braços. Ri mais ainda de sua atitude.

- Você tá tão engraçado com essa chupeta – digo limpando uma lágrima que tinha caído de tanto que eu ri. Se ele estivesse em sua forma normal, com certeza seria mais engraçado.

- Pepeta! – disse com a chupeta na boca enquanto eu ria mais da sua cara brava.

***

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