Pov. Marinette
Depois de implorar muito, finalmente, Claw Noir me deixou em casa. Não quero nem comentar a vergonha que passei com Alya quando ela me viu nos braços dele e quando o idiota mostrou as marcas que fiz no pescoço dele.
Eu ainda mato esse gato.
- Viu princesa? Não vale a pena se vingar, muito menos de um malandrinho como eu – sorriu convencido. Odeio esse sorriso nele.
- Com certeza a Alya vai me fazer muitas perguntas de novo amanhã. Por que diabos foi dizer pra ela de novo que somos namorados?! – já tava impaciente com esse gato de rua.
- Só queria ver a sua reação depois dessa. Eu adoro te deixar constrangida – apertou o meu nariz de leve.
- Que seja! Agora saí daqui. Tô com raiva de você – cruzei os braços, virando o rosto.
- Não fica, não, minha princesa. O que eu posso fazer pra recompensar?
- Que você vá embora – me virei pra subir na minha cama, mas o maldito veio atrás.
- Eu não quero ir. Ainda tá cedo, vamos conversar mais um pouquinho – pediu com voz manhosa.
- Do que quer conversar?
- De como eu sou lindo – deu outro sorriso convencido.
- Que tal falarmos de como você é um completo idiota? Eu acho ótimo! – seu sorriso se desfez.
- Nossa, que menina má – o gatuno se jogou na minha cama.
- Ei! – o repreendi, mas ele me puxou pra ficar em cima dele e me beijou. O beijo que começou calmo, logo foi se aprofundando.
O gatuno inverteu nossas posições e acabou ficando por cima de mim, ainda me beijando. Claw Noir me beijava com calma, quando ele percebeu que eu precisava de ar, aproveitou pra mordiscar o meu pescoço.
Ouvi meu pai me chamando do andar de baixo. Ele e minha mãe ainda estavam acordados, pois ainda não era tão tarde.
- Eu já volto, seja um bom gatinho e se comporte – quando ia saindo, ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos novamente.
- Então não demora, minha princesa – deu um beijo suave no meu pescoço, e permaneceu com seu rosto próximo ali, me apertando mais forte.
- Filha, posso entrar? – meu pai perguntou do outro lado da porta.
- Só um segundo, pai! – gritei enquanto pegava o cobertor pra cobrir Claw Noir por completo e me cobri até o pescoço – Se abaixa um pouco e cola no meu corpo – sussurrei pro gatuno, que assentiu e abraçou minha cintura. Corei pelo ato – Pode entrar, pai! – gritei novamente pra ele, que logo abriu a porta.
- Oi querida. Eu só vim ver se você tava com fome, já que você não desceu pra jantar – desculpa pai por não ter descido pra jantar, pois um gato de rua tinha me sequestrado! Era isso que eu queria dizer, mas não podia.
- Eu não tava com fome, pai, por isso não desci – dei um sorriso, mas logo arregalei os olhos quando senti algumas garras acariciando minha barriga. Corei.
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Back To Childhood
RomanceEm uma batalha contra mais um ajudante de Butterfly, Claw Noir acaba sendo afetado pelo poder do herói e ele volta a ser um bebê, e quando Shadybug leva ele até o Supremo, ele diz que Claw Noir só voltará ao normal em duas semanas. Não tendo muita e...