Estava andando por uma floresta para caçar, seria minha primeira caçada, estava tão entusiasmado para caçar.
Procurei bastante e achei um rio, aproveitei pra me banhar, pois estava bastante suado e sujo, até que avistei um pequeno peixe nadando pelo rio, ele era como um peixe beta, como todas as crianças da minha vila tinham. Era o sonho da minha mãe ter um, peguei minha pequena cesta que tinha trago caso achasse frutinhas e tentei pegá-lo, ele era bastante rápido e foi muito difícil sair correndo atrás dele na água corrente. Consegui pegá-lo, era um peixe um pouco avermelhado, com partes brancas em sua cauda e cabeça, mas algo chamava atenção nele, ele tinha olhos azuis como um mar azul em meio a luz
da lua, era lindo.Deixei o peixe perto da outra cestinha que tinha trago e fui pra verdadeira caçada. E depois de andar bastante avistei um cervo, estava alimentando-se de grama, tentei me aproximar e o pequeno animal correu. Corri atrás e já estava entrando mais a fundo na floresta.
As árvores eram mais escuras, tudo era mais escuro para dentro da floresta, galhos me agarravam enquanto eu corria atrás do animal, quando consegui pegá-lo olhei seus pequenos olhos.
Ele estava tão assustado, seu coração estava batendo tão rápido quanto as asas de um beija-flor. Mesmo que a pena tenha enchido meu coração, eu o matei.
Mas quando fui tentar sair da floresta eu não consegui, pois já estava muito a fundo dela, tentei achar uma saída mas sem sucesso... Já estava anoitecendo, o sol ia embora lentamente no horizonte enquanto a luz da lua aparecia de fininho, estava disposto a dormir lá na floresta, mesmo com todos os perigos. Até que quando estava tudo escuro, escutei uma voz distante gritando meu nome, que se assemelha a da minha mãe.
Cada vez ela se aproximava, até que vi a silhueta da minha mãe atrás de uma árvore, corri até ela com cuidado para o pequeno peixe da minha cesta não cair e fui até ela e dei um grito estrondoso
- Mãe!!!
Ela também gritou
- Luy!!!!
- Graças aos céus achei você querido, vamos para casa antes que aqui fique mais perigoso!Ela me levou para casa e lá dormi. Acordei mais cedo que ela no outro dia, para preparar o café, enquanto estava preparando o café senti as mão delicadas e frias dela colocando algo no meu pescoço, quando vi o que era achei lindo, pois era um pequeno pingente. Tinha uma pequena pedra que se assemelhava a um cristal, era uma pedra roxa e brilhante como a luz da lua, então ela me falou sobre a pedra.
- Querido, guarde esse pingente, ele era do seu tataravô, e depois foi de seu bisavô e por fim de seu pai. Este colar é para quando você ser perder na mata novamente, porque este colar tem um valor espiritual imenso, seu pai dizia que quando se perdia esse colar que o ajudava, porque ele falava que uma voz espiritual de algum ancestral nosso falava com ele e dizia o caminho de volta para a casa.Não acreditei no que ela falou, pensei que fosse uma loucura da meia idade, não acho possível algo deste tipo acontecer, alguém dos mortos vim falar comigo? Conta outra né!
Coloquei o café sobre a mesa e peguei um pão e parti para a minha próxima caçada.
>>> Olá de novo!!<<<
Bom, segundo capítulo publicado, será postado o próximo semana que vem. Até lá segurem essa emoção hein! Até semana que vem meu caros leitores!! 💗
VOCÊ ESTÁ LENDO
A última das Rosas brancas
Mistério / SuspenseUma história de drama e suspense. Daqui você terá muitos sorrisos e algumas lágrimas Sobre um garoto que dês de sempre amou rosas, principalmente brancas, e a história de seu tataravô, que foi um samurai, e seus ancestrais...🌟