Uma nova caçada, dessa vez com um novo objeto. Como eu havia dito, não confiei no papinho de minha mãe, mas de qualquer forma usei aquele colar.
Hoje estava disposto a pegar um animal maior do que eu já tinha pego.
Cheguei a floresta, e vi algo se mexendo em um arbusto próximo. Já imaginei que fosse um animal grande e quando cheguei perto um coelho pequenino correu amedrontado.
A caçada estava bem difícil, não achava quase nenhum animal! E quando achava era só um coelho pequeno ou um esquilo.
Já estava estressado pois queria voltar o quanto antes pra casa, só que não poderia voltar de mãos vazias... Foi então que avistei....
Era imenso, parecia ser apenas um pouco menor que um urso. Era um alce gigantesco!!
Estava com bastante medo e me aproximei lentamente e de fininho, e ele ainda não havia me visto, consegui chegar perto o suficiente pra dar um golpe certeiro.
Quando fui dar o golpe tropecei pois um coelho estúpido correu em cima dos meus pés e me assustei. O alce me viu, o seus olhos reluziam sobre a luz do sol já se pondo, a sua respiração era tão profunda que a cada suspiro que ele dava a mata se mexia.
Pensei que minha passagem a morte já estava preparada, foi aí que então ele se abaixou e deitou me encarando. Não podia acreditar no que via, ele realmente não tinha me atacado?! Estava confuso.
Ele mexia a cabeça bastante pro lado e pro outro.
Já estava a noite, estava em fase de lua cheia, até que senti uma energia que nunca havia sentido, ela era boa, como as águas de uma cachoeira. Ela aumentava cada vez que me aproximava do alce, me sentia tão leve e bem, até que o alce pegou pela minha blusa e me colocou sobre as costas dele e se levantou. Fiquei com receio de onde ele iria me levar, mas percebi uma coisa que não tinha percebido ainda naquele alce. Ele tinha o mesmo colar que eu! E quanto mais a gente se aproximava mais eu percebia que era a minha cabana.
Estava impressionado, será mesmo que aquilo que minha mãe havia me falado era real? Dúvidas percorriam minha cabeça e quando percebi já estava em casa, o alce havia me deixado lá. Desci e coloquei minha mão sobre o fucinho quente dele, e ele saiu lentamente dentro da escuridão da floresta.
Entrei de fininho dentro de minha casa e fui dormir.Acordei e corri pra floresta para procurar o alce, nem café da manhã tomei! Estava tão entusiasmado para encontrá-lo que me esqueci totalmente de tudo.
Mas o mesmo não estava lá, procurei por todos os lugares e não o encontrei. Decepcionado voltei para minha cabana, minha mãe estava no jardim, dando água as plantas enquanto eu entrei na cabana com minha cabeça baixa. Mas então uma pergunta surgiu em minha mente barulhenta
- Ele só aparece quando anoitece e quando me sinto perdido?Não tinha como comprovar se isso era real, mas fazia muito sentido! Esperei anoitecer e fui para a floresta enquanto minha mãe estava em um sono profundo, entrei bem a fundo da floresta procurando-o e lá ele estava, sua silhueta se aproximava a cada passo que eu dava.
Corri até o alce, só que a reação dele me assustou... Até que entendi o porquê daquela reação.Enquanto corria chamei a atenção de um lobo, que me perseguiu preparado para atacar-me a qualquer momento!
O imenso alce me pegou pela blusa e me jogou para um lado um pouco distante.
O lobo tentou ir atrás de mim mas aquele imenso alce não permitia, a cada pisada que ele dava sobre o chão era como se tremesse a floresta. O lobo tentou atacar ele, mas ele pegou o lobo com sua gigantesca boca e o jogou para longe.Ele saiu um pouco ferido pois o lobo havia conseguido dar uma mordida em uma de suas pernas, ele veio até onde eu estava e se abaixou como se abaixou da outra vez, seu olhar parecia magoado e sem luz, ele aparentava haver uma face triste, subi sobre ele e caminhamos até minha cabana, dessa vez não permiti que ele fosse, estava disposto a cuidar dele.
Meu pai nunca havia contado para minha mãe que quem na verdade o trazia ele de volta era um alce.
Fiquei até de manhã enfaixando-o, tentei ajudá-lo o máximo que consegui, estava o ajudando no jardim. Até que minha mãe levantou e veio até o jardim ver como estava suas plantas.
Quando me viu com aquele animal imenso quase caiu para trás, segurei ela antes para que ela não se machucasse, então ela soltou um grito
- AHHH!!! O QUE É ISTO LUY?!
- Acalme-se mãe, ele que me trouxe de volta para a cabana ontem e hoje, não precisa temer a ele, ele é do bem!Minha mãe estava trêmula, levei ela a perto do alce e mostrei que ele era inofensivo. Mas ela não gostou da ideia de ele ficar no jardim, então pediu que eu construísse um cercado apenas pra ele.
Oiê! Sou eu novamente no
Finalzinho deste capítuloOlá queridos leitores! Nessa parte até eu quase que não acreditei no que estava escrevendo! Alce gigante? Colar em alce?? Ahh, é difícil acreditar!!
Neste novo capítulo foram esclarecidas váaaarias coisas não é mesmo? Espero que tenha gostado deste capítulo! Até o próximo!!Um beijo de gratidão pela leitura da
💗💗💗>>>Criadora<<<💗💗💗
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A última das Rosas brancas
Misteri / ThrillerUma história de drama e suspense. Daqui você terá muitos sorrisos e algumas lágrimas Sobre um garoto que dês de sempre amou rosas, principalmente brancas, e a história de seu tataravô, que foi um samurai, e seus ancestrais...🌟