𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨

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Nick

New York

{Alguns dias depois}

Tenho pensando muito ultimamente sobre aquela tal empresa que supostamente sequestra crianças e abusa delas. Não sei, acho que me incomoda o facto de existir pessoas capazes de fazer mal a uma simples criança que ainda tem tanto para viver.

É preocupante como ainda não fizeram nada para resolver isso. Se sabem que levam as crianças para lá, porque não arrebentam com a porta e prendem todo mundo?

Às vezes eu acho o trabalho dos policiais inutil. Quando as pessoas precisam deles eles tão foda-se, mas quando são eles que precisam de destemunhas para ajudar num caso qualquer aí, a gente tem que obrigatoriamente se disponibilizar para isso.

Mas enfim, não quero encher a minha cabeça com esse assunto agora. Acho que vou sair um pouco para qualquer lugar aí, preciso urgentemente de tomar um ar e esfriar a cabeça.

Me levanto da cama e pego o meu celular, o colocando no bolso logo de seguida. Desço as escadas correndo e minha mãe chama minha atenção da sala.

- Que isso, meu bem? Vai a onde com tanta pressa assim?

- Desculpa - Entro na sala - Tou indo esfriar a cabeça um pouco

- Está tudo bem, meu filho? - Ela pergunta preocupada.

- Está sim, mãe. É só uma coisa que apareceu na TV que está me incomodando um pouco

- Tá falando daquela empresa?

Pelo visto, ela também já está sabendo.

- É.. Estou sim.

- Meu filho - Ela se levanta e vem até mim - Não se preocupe com isso, meu amor. Os profissionais estão tratando de tudo. E para além do mais, isso não diz respeito a você, querido - Ela tenta me deixar mais tranquilo.

- Eu sei, mãe. Mas sei lá. Eu imagino o trauma com que elas vão ficar depois disso tudo e o quão elas vão sofrer - Baixo a cabeça e minha mãe me abraça.

- Vai correr tudo bem, meu amor. Vai correr tudo bem. - Ela sussura.

- Obrigada mãe - Deposito um beijo em sua testa - Vou indo, tudo bem se eu chegar um pouquinho tarde?

Sim, com 24 anos de idade eu ainda peço permissão na minha mãe para ficar até tarde na rua. Até porque estou na casa dela e na casa dela eu respeito as suas regras.

- Desde que volte antes do jantar, por mim tudo bem filho

- Voltarei sim mamãe, até mais tarde! - Sorri-o e ela sorri de volta.

- Até mais tarde, meu filho. Se cuida

E assim eu saio de casa e me encosto na porta da mesma, pensando.

Será que tem alguma criança sendo ... agora?
Deus.. Como eu queria tanto conseguir ajudar essa crianças.
Será que não tem nenhuma outra solução que não dependa dos "profissionais"?

𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐓𝐨 𝐍𝐞𝐰 𝐘𝐨𝐫𝐤 | Nick and CharlieOnde histórias criam vida. Descubra agora