Dead.

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Ela é meu mundo, ela é minha tudo pra dizer em poucas palavras, ela que me ajuda quando preciso me guia, minha estrela, minha branquela, minha baixinha, Minha.

Seu perfume fica sempre em minha roupa, seu sorriso na minha mente, e sua voz ecoa cada canto do meu celebro.

Todo dia siamos juntas, cada vez estamos mais ligadas uma á outra, um ano, dois, foram se passando, cada segundo juntas era tão precioso para mim cada segundo de felicidade, cada momento, cada respiração.

Isabel P.O.V

Hoje eu iria passar a noite na casa da Mell, uma vez ou outra eu passo a noite em sua casa; e como sempre quando chega lá ela está arrumando seu quarto para eu não ver bagunça.

Mas hoje foi diferente, ela estava deitada, mas não estava dormindo.

- Amor?- Chamei.

Ela abriu os olhos e os fechou, logo em seguida sentou na cama e sorriu com cara manhosa.

- Oi amor!

Suspirei e sentei em sua cama, deixando minhas coisas no chão como sempre.

- Está tudo bem?- Perguntei á analisando.

- Está sim, só estou morta de preguiça- Então ela se deitou de novo.

Eu fiquei meio deitada ao seu lado, e dei-lhe um beijo em seus lábios pálidos.

- O que vamos fazer hoje?- Sussurrei á olhando.

Ela ficou me olhando por alguns segundos.

- Nada!

E assim foi nossa noite, não fizemos nada, apenas ficamos deitadas brincando com nossas mãos, dando beijos românticos, sem malicia.

- Vou à cozinha- Ela falou suspirando.

Eu saio de cima de seu braço para que ela pudesse levantar, peguei meu prendedor e amarrei meu cabelo e escuto um barulho, levanto correndo da cama e como se tudo ficasse em câmera lenta, vi a Mell caída no chão.

-Mell!

Corri para ajuda-la, peguei sua cabeça e deitei no meu colo para tentar acorda-la.

- Mell, amor acorda, por favor!- Implorei.

Gritei pros pais dela que estava dormindo, mas veio logo, o pai dela a pegou no colo e correu até o carro, eu fui pro quarto e vesti minha roupa e fui junto dos pais da Mell pro hospital, sentada no banco de trás com ela praticamente inconsciente no meu colo.

No hospital levaram ela direto sem falar nada, só lá podia ir, eu fiquei sentada com os pais dela na sala de espera.

- O que tinha de verdade?- Perguntei.

A mãe dela olhou pra mim.

- Enxaqueca, com uma pequena alteração na veia cerebral dela!

Fechei meus olhos e respirei fundo, vou matar ela.

Uma semana...

Duas semanas...

Quando ela acordar, vou mata-la, e depois revivo ela.

Isso está sendo uma tortura pra mim, ela no hospital, praticamente em coma por que não acorda, não fala nada, não se mexe.

Hoje é mais um dia de visita que vou pro hospital, meus pais não sabem que venho todos os dias aqui, apenas digo que vou sair e que não demoro pra voltar.

Cheguei ao hospital, me identifiquei e subi direto pro quarto que ela estava, mas a cama estava vazia e arrumada, meu coração acelerou e lágrimas queimaram em meus olhos, fui pro banheiro e estava vazio, sai andando pra fora do hospital e não resisti, sentei em um banco que tinha do lado de fora e comecei á chorar.

My SummerOnde histórias criam vida. Descubra agora