A Thousand Years

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Um ano...
Dois anos...
Três anos...
Aniversário de namoro.
Quatro anos...
Aniversários.
Cinco anos...
O amor prevalece.
Seis anos...
Brigas por nada.
Sete anos...
Sorrisos atoa.
Oito anos... E onze meses.

Estamos juntas a bastante tempo, finalmente me sinto recuperada de tudo, todas as dores, tristezas, males, de tudo.
" Vamos sair hoje! Se arruma."
Mensagem da Isabel.
Me rastejei até o banheiro e tomei um longo banho, lavei meu cabelo e enrolada na toalha fui escovar, sorte que resolvi corta lo chanel, mais fácil de arrumar e deixar arrumado.
Dei os últimos toques no cabelo, passei um gloss basico, vestido curto florido com um baba preto e uma jaqueta até abaixo dos meus peitos, me olhei no espelho, eu estava ótima.
- Já se arrumou?- Isabel gritou da cozinha.
Revirei os olhos, peguei essa e outras manias dela.
Sai do quarto segurando minha bolsa, pra guardar meu celular.
- Sim estou pronta!
Ela ficou me olhando de cima a baixo, caminhou até mim e segurou minha cintura sorrindo.
- Eu te amo tanto!
Não pude evitar um enorme sorriso, e os suspiros de alegria e de amor.
- Eu também te amo muito!
Ela plantou um beijo suave em minha testa já que ela percebeu que eu usava batom.
- Vamos!
Ela segurou minha mão e caminhou pra fora da nossa casa, não era grande coisa mas o futuro nos reserva muitas coisas boas ainda.
- A chave do meu...- Eu a cortei.
Eu balançava as chaves do carro dela, sabia que ela iria esquecer.
- Minha salvadora!
Eu ri.
Entramos dentro do carro, ela deu a partida e arrancou estrada a fora.
- Pra onde vamos?- Pergunto animada.
- Surpresa- Ela falou focada na estrada.
Bufei.
- Estamos velhas demais para surpresas!
Ela apenas sorriu de canto e não falou mais nada.
Me afundei no banco e peguei o celular dela para jogar um pouco.

Uma hora e até agora nada, estou quase dormindo quando ela para o carro no meio do nada.
- O que fazemos aqui?- Arregalei os olhos.
Ela saiu do carro, deu a volta calmamente e abriu a porta pra mim.
- Não me mata amor, eu te amo, prometo não revirar os olhos pra você mais!
Ela riu e estendeu sua mão.
- Vai me matar?
Ela ficou me olhando, segurei sua mão e ela me ajudou a sair do carro, já estava entardecendo.
Caminhamos um pouco por uma trilha bem estreita que tinha ao lado do carro, os matos eram pouco alto então começou a coçar minhas pernas mas apenas passei a mão.
- Quanto mato, quanto mistério, quanto silêncio- Reclamei.
Ela então colocou as mãos sobre meus olhos, tornando tudo mais estranho.
- Mulher me mata logo acaba com toda essa agonia!
Ela riu.
- Nunca mataria você, até por que, viver sem você seria meu pior castigo!
Apenas sorri.
Ela então me guiou até aonde ela queria, confiei nela para ser meus olhos, minha guia.
- Chegamos!
Ela retirou as mãos, era um campo enorme lindo, grama bem baixa, flores por todos os lados de várias cores, árvores lindas e verdes, e o toque especial, o por-do-sol maravilhoso que estava se formando bem a nossa vista.
- Deus amor, aqui e lindo- Falei sorrindo.
Ela sabe o quanto eu amo flores.
- Eu descobri esse lugar a pouco tempo, como sua paixão e flores, pensei em te trazer aqui!- Ela falou calma.
Andamos um pouco para eu admirar mais o lugar, ela parou na metade caminho para olhar minha expressão ao ver uma árvore de cerejeira enorme em minha frente.
- Perfeito!- Falei admirada.
Sempre sonhei em ver essa árvore e agora eu vejo, não só uma, e sim duas.
Me virei pra agradecer a Isabel por isso, e não contive o enorme sorriso ao ver que ela segurava uma flor de cerejeira em suas mãos.
- Prometi realizar todos os seu sonhos, esse já e um começo- Ela falou calma.
Ela se aproximou cortando a nossa distância, parou a minha frente e me entregou a flor.
- Como nos filmes românticos, eu Teerã entrego a flor, e te puxo para um beijo de tirar o fôlego!
Eu ri.
- E bem isso mesmo- Falei entre risos.
- Mas sou diferente!- Ela então se ajoelhou, capturou minha mão. - Mellany, você tem sido pra mim meu ponto de paz, minha alegria, você tem me ajudado mesmo nos meus momentos de bipolaridade, mesmo você já tenha feito o pedido quando éramos adolescentes, agora como combinado, eu faço o pedido oficial, Mellany você aceita ser minha pra sempre, até que a morte nos separe?
Eu estava sorrindo, claro chorando também, me processem, sou emotiva.
- Sim Isabel, eu aceito ser sua até que a morte nos separe, aceito ser sua mulher!
Ela colocou o anel no meu dedo, eu segurei a mão dela e á ajudei a se levantar.
- E agora que você pula no meu colo, eu te rodo, te beijo e digo que te amo- Ela disse me olhando.
Eu ri entre prantos.
Pulei em seu colo e como ela disse, me rodou e nos beijamos como se fosse nosso primeiro beijo.

My SummerOnde histórias criam vida. Descubra agora