De repente pai - AU Madatobi

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Quando Tobirama chegou no quarto de Madara, estar 100% tímido foi a primeira coisa que todos perceberam. Itachi estava bem no meio, sentadinho no colchão esperando ele chegar. Madara estava em um dos cantos, brincando com Sasuke. E Obito o olhou calmo.

- Hey, Uchihas... - Ele sorriu, se aproximando mais. - Tem espaço pra mim?

- Sim! - Itachi sorriu largo e ele riu baixinho, se acomodando na outra ponta, se alinhando em Óbito, que agarrou sua roupa com força. - Eba, que legal! Vamos nanar juntinhos!

- Vamos, querido. - Madara sorriu, brincando com os seus cabelos antes de olhar intensamente para Tobirama. - Boa noite, família.

Tobirama sorriu pequeno, desviando o olhar e se inclinou para beijar a bochecha das três crianças, desejando boa noite.

- E eu? - Madara se fez de ofendido e Tobirama riu.

- Você acha que merece?

- Você não?

Tobirama ficou olhando para ele, todo mexido. Madara o olhou de volta, todo abalado. Obito revirou os olhos, empurrando Tobirama para cima do pai.

- Beija ele logo. - Mandou e Madara riu baixinho.

Tobirama se aproximou um pouco, roçando os lábios na bochecha do Uchiha, sentindo a barba por fazer. Madara fechou os olhos, sorrindo mais quando sentiu o beijo demorado.

- Boa noite. - Ele desejou, olhando dentro daquela imensidão preta dos olhos do chefe.

- Boa noite. - Ele sussurrou de volta, descendo os olhos para sua boca, querendo um selinho.

Mas as crianças ainda estavam olhando. Então Tobirama voltou para seu lugar, apagando a luz do abajur. Eles ficaram todos em silêncio e Tobirama pareceu lembrar que Itachi era o único sem encostar nos adultos. Madara acabou pensando o mesmo e quando ambos esticaram os braços para encostar nele, seus dedos se entrelaçaram em cima da barriguinha da criança, que sorriu extremamente feliz.

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O primeiro a acordar foi Tobirama. Obito ainda dormia 100% agarrado as roupas emprestadas do pai e seus dedos ainda estavam entrelaçados com os de Madara.

Ele sorriu, saindo da cama com cuidado para não os acordar. Como era sábado, eles não precisavam acordar cedo, assim como ele mesmo não precisava trabalhar para aquela família. Ainda assim, ele fez sua higiene matinal e desceu fazer um café -da-manhã para eles.

Quando já estava pondo a mesa, Obito apareceu acelerado ali. Tobirama estranhou, geralmente essa era uma atitude de Itachi. Ele deixou as coisas de lado e se apressou para ir até ele, se agachando na sua frente.

- Está tudo bem, meu amor? - Disse preocupado e Obito ainda estava tentando controlar sua respiração ofegante. - Teve outro pesadelo?

- Sim... - Ele respirou fundo, se lançando para frente para abraça-lo com força. - Tô com medo.

- Do que, querido? - Tobirama se ergueu, trazendo a criança agarrado na sua cintura.

- Da gente te perder. - Admitiu e Tobirama apertou os lábios. - Eu não quero te perder, Tobi...

- O meu dengo, você não vai me perder. - Ele prometeu, ninando mesmo que ele já tivesse 7 anos. - Vou estar aqui sempre que precisar.

- Promete? De dedinho? - Tobirama riu baixinho.

- De dedinho, Bibito.