Capitudo 11

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Subindo Aquela Colina

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Ao chegarem ao cemitério, um lugar conhecido para Alinta, onde ela frequentemente levava Max para visitar o túmulo de Billy, uma sensação de melancolia envolveu o ambiente. As árvores esguias lançavam sombras sinistras sobre as lápides antigas, enquanto uma brisa gelada fazia as folhas secas sussurrarem como vozes dos mortos.

Max desceu do carro em silêncio, sentindo o peso da tristeza sobre seus ombros. Ela caminhou entre os túmulos, seus passos ecoando no solo macio. Cada lápide era uma lembrança silenciosa de vidas passadas, de histórias interrompidas, e Max sentia a dor dessas perdas como se fossem suas próprias, pois a mesma tinha perdido alguém.

Finalmente, ela alcançou o túmulo de Billy, e o resto dos amigos ficaram no carro

-Ali, podemos conversar?-Pergurta Steve e então os dois do carro indo pra frente do carro deixando Lucas e Dustin dentro do veículo curiosos e ansiosos

-O que aconteceu?-Perguntou Steve-Aquela hora que você saiu do carro? Você parecia tensa, voltou tensa junto com a Max, parecia que alguma coisa tinha acontecido

-Ela só estava nervosa então só demoramos pois ela queria...se sentir mais confortável sozinha e queria conversar-Alinta não sabia o que falar-E como como não ficar nervosa nessa situação, tem literalmente uma criatura querendo quebrar ela pedaços, é de se apavorar

-É mesmo, fico preocupado, espero que esse ser só desista dela a esqueça, não quero que ele faça mal pra ela e fazendo mal pra ela faz pra você que eu sei disso, você tem essa conexão com esse bicho e quando ele afeta vocês afeta a nós, todos nos-Ele fala nervoso e gesticulando muito

- Eu entendo completamente. É uma ameaça que paira sobre todos nós, e a ideia de alguém querer causar danos àqueles que amamos é aterrorizante-Fala Alinta encarando o rapaz que olhava pra frnwte-Sua preocupação é válida, e eu compartilho desse sentimento-Finalmente a olha Não consigo deixar de me preocupar com o que poderia acontecer se essa criatura não desistir dela, da pra ver o quanto ela sofre, sinto como se uma parte de mim também estivesse em perigo. Precisamos permanecer vigilantes e apoiá-la da melhor forma possível, mesmo que isso signifique enfrentar o desconhecido juntos.

-Por essas crianças eu já fiz loucura de mais...-Ele suspira-E continuo fazendo e vou ir até não aguentar mais

-Voce sabe que a gente virou tá tipo quase virando responsáveis legais deles né, vivem mais com a gente do que com os pais, vou pedir pensam dos pais

-Eu já deveria estar ganhado pelos cuidados com o Dustin a muito tempo-fala brincando e ali sorri-gosto do seu sorriso

-Eu gosto de...-Alinta parou de falar sentindo um arrepio em seu corpo-Acho melhor a gente ir

-Realmente, a Max tá demorando já, vou ir buscar ela-Steve corre até max enquanto Alinta encarava aquilo, alguma coisa estava errada e quando viu que max não olhava ou respondia Steve ela e os dois meninos saíram correndo

Assim que Alinta e os outros chegaram ao local onde Max estava, um arrepio percorreu a espinha de Alinta. Seus olhos se arregalaram ao ver a expressão vazia e perturbadora nos olhos de Max - os mesmos olhos que ela tinha visto antes, nos momentos mais sombrios das ultimas vítimas de Vecna. Eram os mesmos olhos que testemunhou no menino na estrada, e na líder de torcida durante aquele incidente terrível. Eram os olhos que Vecna deixava em suas vítimas, o olhar que denotava uma presença sinistra e malévola.

Alinta sentiu-se paralisada diante da cena, sua mente girando em busca de uma solução para ajudar sua amiga. Ela mal percebeu quando Dustin correu até o carro e voltou com fitas de músicas, gritando algo que parecia distante aos seus ouvidos atordoados. O desespero crescia dentro dela, enquanto lutava para encontrar uma maneira de quebrar o domínio de Vecna sobre Max antes que fosse tarde demais.

-QUAL A MÚSICA PREFERIDA-Alinta abaixa rápido pegando Running Up That Hill (A Deal with God) de Kate Bush e em seguida colocando os fones no ouvido da menina e dando play

Assim que o fone foi colocado, um silêncio tenso tomou conta do ambiente, todos aguardando ansiosamente que Max voltasse ao normal. No entanto, o que se seguiu foi algo além de suas expectativas mais sombrias: Max começou a flutuar, seu corpo suspenso no ar de forma inexplicável. Um arrepio percorreu a espinha de cada pessoa presente, enquanto o choque e o desespero se espalhavam como uma sombra nefasta.

Alinta, observando a cena horrorizada, sentiu um nó se formar em seu estômago. Ela sabia, no fundo de sua alma, que depois daquilo não havia volta. Era como se a própria morte estivesse se aproximando, sorrateira e implacável bem na sua frente.

Os gritos desesperados de todos, chamando pelo nome de Max na esperança de trazê-la de volta à realidade, ecoavam no ar como um lamento desesperado. No entanto, parecia que suas vozes se perdiam no vazio, incapazes de romper a aura sinistra que envolvia a garota possuída por Vecna. O desespero crescia a cada segundo que passava, enquanto todos lutavam contra o terror iminente que se desenrolava diante de seus olhos atônitos.

Após um momento que pareceu uma eternidade, Max começou a tremer, como se estivesse lutando contra uma força invisível que a aprisionava. Seus olhos, que antes estavam vazios e opacos, começaram a piscar freneticamente, como se estivessem buscando uma conexão com a realidade.

Então, num movimento repentino, Max caiu de volta ao chão, ofegante e visivelmente exausta.

Lucas sem pensar segurou Max em seus braços a abraçando

-Eu to aqui eu to aqui calma-Falava Lucas a segurando firme enquanto todos ficavam a sua volta-Eu to aqui, eu pensei que a gente fosse te perder, eu pensei que eu fosse te perder, eu não quero te perder

-Eu to aqui-Falou a voz ofegante de Max-Eu voltei

Um suspiro coletivo de alívio encheu o ambiente, dissipando a tensão que antes oprimia. Os rostos tensos se suavizaram com a sensação reconfortante de que o pior tinha sido evitado, pelo menos por enquanto. No entanto, essa sensação de segurança era frágil, pois todos estavam cientes de que o perigo ainda espreitava nas sombras, esperando uma oportunidade para retornar e atacar novamente. O alívio era acompanhado por uma determinação renovada, uma determinação de permanecer vigilante e unido contra qualquer ameaça que pudesse surgir.





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Oie

Eu sei que foi um capitulo curto, porém estou tentando escrever mais essa fanfic e também, estou meio reescrevendo de pouco a pouco ela, então espero que gostem do que eu tenho a oferecer, e até amanhã com uma coisa bem light e clichê

Beijos

001 / Steve Harrington Onde histórias criam vida. Descubra agora