Barbarian (TobiIzu)

Capítulo 08

A chuva fina parecia uma cortina de prata através da janela, as velas iluminavam o quarto e seus corpos nus se enroscavam na cama, enquanto o bárbaro beijava cada parte dele como se não tivesse certeza de por onde começar a consumi-lo. Cada parte de Izuna parecia ter sido esculpida por mãos sábias, experientes e apreciadoras da beleza.

Ele era macio, curvilíneo, estremecia ao menor toque mais ousado e se arriscava em carícias mútuas. Tobirama não demorou a perceber que ele aparentemente gostava muito das suas costas, seus dedos deslizavam por elas apalpando e acariciando, assim como ele também gostava de beijar seu pescoço. Mordiscava o lóbulo da orelha e beijava toda sua face até encontrar os lábios novamente.

As mãos de Tobirama quase não saíam de seus quadris, às vezes, percorriam as coxas nuas provocando arrepios, então voltavam até a ondulação da cintura, sentindo o ventre magro e pálido tremer de excitação.

Ele se esfregava no Senju quando brincava com sua bunda, e sentia o calor interno espalhando-se em seu sangue e ossos cada vez que ele pressionava um dedo em sua entrada, provocando suspiros e gemidos que Izuna não conseguia conter.

— Qual é a sua parte favorita do meu corpo? — Izuna perguntou, montado em seus quadris, beijando as sobrancelhas e os olhos dele.

As mãos apertaram sua bunda com mais firmeza e Izuna empinou um pouco, colocando a ponta da língua para fora quando voltou a beijá-lo.

— Seus olhos — Tobirama brincou e Izuna começou a rir, no mesmo instante em que as posições foram invertidas e ele foi pressionado para baixo, nos cobertores.

O manto de peles preto estava caído no chão e o corpo pálido de Izuna criava um contraste interessante nos lençóis mais escuros de seda. Ele o encarava com um fogo cálido nos olhos e Tobirama enfiou-se entre suas pernas para capturar o mamilo entre os dentes.

O príncipe suspirou baixo em um ofego, a língua quente de Tobirama ditava uma carícia maravilhosa que fazia seu corpo inteiro reagir. As mãos dele ainda deslizavam pelas suas pernas, apertando suavemente a carne de seus quadris.

— Gosto de tudo em você... — Tobirama disse, erguendo o rosto, fechou os olhos com uma sensação de prazer nova fluindo em seu corpo quando Izuna deslizou as mãos em seus cabelos, cruzando as pernas ao redor de sua cintura.

Tobirama beijou seu outro peito, acariciando o mamilo duro e macio com a língua. Izuna mordiscava os lábios e não reprimia seus suspiros. Cada toque era tão saboroso, que deveria ser um crime ter se privado desse tipo de prazer por tanto tempo.

Os beijos desceram pelo seu abdômen, a mão grande e firme do nortenho envolveu sua excitação que já estava molhada e pulsante. Izuna gemeu mais alto em resposta, ele começou a estimular e massagear, seu toque era cuidadoso e carinhoso, fazendo o prazer aumentar tanto, que Izuna mal pôde manter os olhos abertos.

O ritmo era até um pouco mais lento, o calor da estimulação crescia gradualmente e Izuna tremeu mais ainda quando ele beijou seu quadril. De repente, ele parou a masturbação, mas ergueu as pernas de Izuna e começou a beijar o interior de suas coxas.

Seu pênis estava tão rijo e quente, que Izuna continuou o que ele estivera fazendo, sentindo tudo ao seu redor se dissolver em uma grande vertigem quando sentiu a língua macia de seu marido pressionando entre suas coxas. Izuna sentiu o líquido escorrendo em seus dedos, suas coxas tremiam e seus testículos se retesavam em uma corrente de prazer que o fez choramingar mais alto.

— Me dê... me dê... não faça isso comigo — ele pedia, abrindo mais as pernas e então Tobirama alcançou o vidro de óleo que havia na mesinha ao lado da cama.