Forever & Ever - Catradora (REMAKE)

Prólogo.

Opa, bom dia a todos! Sei que demorou pra eu voltar (uau, quase três anos?!), mas cá estou eu com o remake do prólogo de F&E. Dessa vez eu até que gostei, pretendo continuar com a história em atualizações semanais (talvez até duas ou três vezes por semana). Então, se você curtir, não esquece de deixar um favorito, me seguir e comentar nas partes que quiser, por favor! Isso me ajuda demaissss <3

Dito isso, boa leitura!

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Em mais um dia como qualquer outro, Adora despertava de seu sono, se espreguiçando sentada em sua cama após ouvir o sinal da hora de acordar. Abaixando o olhar, era possível encontrar ali sua melhor amiga e grande companheira desde que se entendia como gente, Catra, dormindo aos seus pés.

Catra e Adora eram um duo imprescindível. Estavam sempre juntas fazendo brincadeiras, se divertindo e passando pelos momentos difíceis que eram necessários encarar no orfanato em que viviam, denominado como “A Horda”. Sob a vigia de Shadow Weaver e de Hordak, os dois responsáveis do lugar, todas as crianças e adolescentes ali presentes eram educados em um sistema rígido e exigente. Shadow Weaver, em especial, era a que mais observava os pequenos.

Catra, particularmente falando, era a mais atrevida entre as duas, sempre arrumando alguma intriga com seus educadores — seja por se atrasar para o café da manhã ou por arranhar o rosto de alguém em uma discussão. A garota metade-gato, apesar das broncas severas que recebia, se divertia muito e era quem ela realmente era. Ela almejava se tornar alguém importante e dominar o mundo, e sua força de vontade surpreendente talvez até mesmo a levasse a conquistar seus sonhos malucos.

Adora, por outro lado, era bem mais ajeitada e certinha se comparada à Catra. Sempre seguindo as regras, se preocupando com seus colegas, atendendo ao que lhe era imposto… Uma líder nata, vista por Shadow Weaver como exemplar. No entanto, Adora, como amiga próxima de Catra, invejava sua companheira pela liberdade que ela mesma se dava em meio a tantas exigências a serem seguidas. Catra levava sermões — até demais, às vezes —, mas era ela mesma, e era muito feliz. Ah, se Adora ao menos pudesse ser como ela…

Ao encontrar a felina dormindo encolhida aos seus pés, Adora sorriu, sentindo-se confortável. O peso da outra causava certo formigamento, mas nada que realmente incomodasse. Levantando lentamente para não acordar a outra, Adora usava o próprio cobertor para cobrir o corpo de Catra, levando em consideração que a noite havia tido uma temperatura relativamente baixa — assim como A Horda, num geral, era um espaço um tanto quanto frio. A maioria das outras crianças ainda estavam acordando e o relógio sinalizava que o horário do café da manhã não havia começado, o que era bom sinal: Adora estava dentro do horário.

“Bom dia, Catra”, pensava Adora enquanto observava sua amiga.

Fazendo um último carinho no cabelo cheio e macio — apesar de ressecado — da outra, Adora ia em direção ao banheiro quando, de repente, se viu sendo abordada por Lonnie, uma amiga um ano mais velha que não era tão próxima de Adora quanto Catra:

— Você sabe que o certo seria acordar ela, não sabe? — Lonnie dizia, com os braços cruzados — Catra está cada dia mais ousada, você não pode continuar dando trela pra quem brinca com fogo ou vai se queimar também.

Adora suspirava, olhando para Catra, alguns metros atrás de si.

— Eu sei, mas nós duas já temos doze anos. Algum dia ela ainda vai perceber os próprios erros… Eu espero.

Voltando ao seu trajeto original, a garota de cabelos loiros soltos deixava sua amiga para trás enquanto adentrava o banheiro. Pegando um amarrador de cabelo e prendendo-o em um rabo de cavalo, ela procedia a escovar os dentes — ainda feliz pelos seus dois dentes da frente já terem crescido novamente — e realizar suas necessidades.