Amizade

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Algumas semanas se passaram desde aquele encontro entre Pond e Phuwin na universidade.

Numa tarde  enquanto Pond se dirigia à biblioteca para mais uma sessão de estudos, ele avistou Phuwin em um corredor isolado, cercado por um grupo de encrenqueiros de outro curso. Sem pensar duas vezes Pond se aproximou deles.

— O que está acontecendo aqui? — Pond perguntou, sua voz ressoando com uma mistura de preocupação e firmeza.

Os encrenqueiros se viraram para encará-lo, expressões de desdém pintadas em seus rostos.

— Não é da sua conta, cara. Saia do nosso caminho, — um deles rosnou.
Pond ignorou a ameaça, mantendo-se firme em sua posição ao lado de Phuwin.

— Ele é meu amigo, e não vou ficar parado enquanto vocês o intimidam. Saiam daqui antes que eu chame a segurança.

Os encrenqueiros trocaram olhares incertos, claramente surpresos com a determinação de Pond. Depois de um momento de hesitação, eles recuaram, resmungando entre si enquanto se afastavam.

Com a ameaça afastada, Pond se aproximou de Phuwin, preocupação evidente em seus olhos.

— Você está bem? Eles te machucaram?
Phuwin balançou a cabeça, tentando esconder o tremor em sua voz.

— Não, estou bem. Obrigado por aparecer, Pond. Você... me salvou.

Pond sorriu, sentindo um calor reconfortante preencher seu peito. Agora olhando mais de perto Phuwin era lindo e tinha uma certa aura de fofura ao seu redor.

— Sempre estarei aqui para você, Phuwin. Ninguém vai te machucar enquanto eu estiver por perto.

Pond observou Phuwin respirar fundo, tentando recuperar a compostura após o confronto com os encrenqueiros. Enquanto Phuwin ajustava sua mochila, algo chamou a atenção de Pond. No chão, próximo aos pés de Phuwin, estava o celular do rapaz, com a capa levemente arranhada.

Ele se abaixou para pegar o celular, e ao segurá-lo, notou que aquela capa do celular parecia estranhamente familiar, mas Pond não conseguia identificar de onde a conhecia.

— Phuwin, aqui está o seu celular — Pond entregou-o ao rapaz.

Phuwin agradeceu, aceitando o celular com um leve sorriso. Mas quando ele estendeu a mão para pegá-lo, Pond notou um pequeno machucado na mão de Phuwin.

— Você se machucou
Phuwin olhou para a própria mão, surpreso por não ter notado o machucado antes.
— Oh, eu nem tinha percebido.

Pond procurou na mochila por algo que pudesse ajudar até que encontrou um curativo colorido do homem aranha.

— Deixa eu cuidar disso para você — disse Pond, gentilmente.

Phuwin concordou. Ele entregou sua mão a Pond, que começou a aplicar o curativo com cuidado.

O gesto gentil de Pond era reconfortante, e Phuwin sentiu-se grato pela preocupação e cuidado demonstrados pelo colega.

— Obrigado, Pond — disse Phuwin, sua voz suave e calorosa. — Por tudo, pela gentileza e por estar aqui. É bom saber que posso contar com um amigo.

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