𝐓𝐖𝐎;; 𝐔𝐌 𝐁𝐎𝐌 𝐂𝐀𝐅𝐄́

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Era um belo dia no inferno, nada de diferente

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Era um belo dia no inferno, nada de diferente

Acordei e fui fazer minhas higienes, após um maravilhoso banho e coloco uma roupa que Nifty havia feito pra mim, pois de acordo com ela "Você pode ser uma bola de pelos mas não pode andar nua por aí!"

Deixo meus cabelos soltos e desço as escadas, indo explorar o inferno. Eu ouço sons de estática de rádio, eu fico paralisada com um calafrio atrás que alguém coloca a mão no meu ombro

—Assustei querida? - Ele perguntou como um sorriso de orelha a orelha

—Ah Alastor, que susto!- Eu disse regulando minha respiração

— Vejo que está indo passear! Se permite-me posso acompanhar-lá? Sabe o inferno tem muitas criaturinhas sujas e com certeza posso lhe proteger- Ele estáva certo, o inferno tem todo tipo de coisa e eu não tenho influência e nem poder por enquanto

Ele estendeu seu braço para eu segurar e eu seguro

—Vamos- disse em um suspiro antes de irmos a um passeio pelo inferno

Alastor me levou a muitos lugares, alguns desagradáveis outros acolhedores, ele me mostrou onde fica a maioria dos lugares, casinos, motéis, bares, parques, boutiques entre outros. Anoiteceu rapidamente, não que mudasse muito pois o céu era naturalmente avermelhado

Sentamos em um lugar que parecia uma praça, vários demônios nos olhavam talvez seja pelo fato que Alastor era influente

Alastor estáva cantorolando algo enquanto eu estava dando carinho em um gatinho preto que apareceu por ali

—Querida?- Ele me chamou com o sorriso de sempre

—Sim Alastor?- Perguntei dando atenção ao mais alto

—Está com fome? Conheço um local com a melhor bebida e comida- Ele sorriu, não que ele não estivesse sorrindo porém seu sorriso aumentou

—Parece ótimo! Mas meio que eu não tenho dinheiro...- Disse com um sorriso vergonhoso

Ele dá risadas enquanto diz

—Ohoho minha pequenina, você sempre foi engraçada assim?

—Como é? - Perguntei com um rosto confuso, até o gatinho tava assustado

-—Estou te convidando, eu vou pagar minha querida, até porquê é deselegante deixar uma dama pagar o jantar

— Então é um encontro? - Perguntei ainda surpresa olhando Alastor e depois vendo o rostinho do gatinho

O rádio de Alastor entra em modo de estática por alguns segundos antes dele falar

— Como desejar nomear minha pequenina

Assim nós fomos para um belo restaurante, todos olharam e eu me escondi atrás de Alastor amendrontada

— Me veja a melhor mesa, com uma bela vista, e de preferência no melhor lugar- Ele diz pra garçonete que acena

— Claro senhor Alastor, siga-me- Ela disse guiando nos dois pra mesa

—Então oque gostariam? - A garçonete pergunta após nos certarmos na mesa

—Eu gostaria de um café preto forte e um cervo recém morto e para a dama um cappuccino e um pedaço de bolo com chocolate trufado por favor- Ele sorri e a garçonete acena antes de sair dali

—Como sabe que meu favorito é o trufado? - Perguntei curiosa

—Um mágico nunca revela seus segredos minha pequenina

— E como conhece esse lugar?

— Bom eu estava a procura de um bom local para minha leitura e inspirações pras minhas linhas de rádios, após muito procurar esse local me agradou, até agora

— Bem, é- Pensei em algo- Ontem no jantar vi que estáva lendo, você gosta?

— Sim sim- Ele disse com sua voz de rádio - É um belo passatempo, e você pequena?

— Eu não tinha muito tempo pra ler, e nunca achei um livro que chamasse minha atenção. Mas acho que agora tenho todo o tempo do mundo né? - Disse dando pequenas risadas no final

— Com certeza pequena! Aposto que tenho um bom livro para você

— Senhor! Seu pedido, um café preto forte junto com um cervo recém morto junto com um cappuccino e um pedaço de bolo trufado. Correto?

— Correto, agradeço- A garçonete saí e eu encaro o pedido de Alastor

— Isso daí não quebra as leis de higiene não? - Perguntei tímida por falar assim do alimento de Alastor

— Pequenina concentre-se no seu prato

— Certamente - Disse desviando o olhar do prato de Alastor

A noite foi bem tranquila, conversamos enquanto aproveitavamos uma boa bebida naquele lugar aconchegante. Enquanto voltavamos pro hotel senti uma forte sensação de leveza ao lado de Alastor claro que como estamos no inferno o clima não foi sempre agradável por exemplo tentaram me matar, sequestrar e abusar mas Alastor me protegeu

Quando chegamos, Alastor me deixou na porta de meu quarto. Eu entrei dando um aceno rápido para Alastor, tranquei a porta e tirei as roupas, claro que era importante a utilização de roupas porém sozinha não precisava me preocupar com isso além disso as roupas puxam e apertam meus pelos

Alastor Vision

Me despedi da pequena Bonnie quando escuto uma voz familiar e irritante

— Oh Angel! Oque quer meu caro amigo? — Digo me virando para encarar o demônio aranha

—  Oque eu quero?! O que você quer com a coelhinha Alastor?!- Ele diz como um irmão mais velho, ele se aproxima de mim

— Oh oque acha que eu sou? Um monstro? Eu não quero nada com ela meu amigo afeminado- Angel me empurra contra a parede, colocando uma arma embaixo do meu queixo, sorriu sem demonstrar medo, até porquê eu não tinha

— Não vou deixar você machucar ela! - Ele diz como um aviso antes de sair dali

— Não vou deixar você machucar ela! - Ele diz como um aviso antes de sair dali

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𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐑 𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐃- ALASTOROnde histórias criam vida. Descubra agora