Capítulo 15 - Vermelho

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A Luana, não era uma santa, tudo o que ela fez não foi porque ela foi obrigada a fazer totalmente, mas no fundo ela gostava da sensação de tortura e a matanssa que fazia.

O lado mais obscuro para ela era matar criança, afinal as crianças eram apenas inocentes, não tinha feito nada para fim das suas vidas.

- Chun, você me enganou direitinho, não sabia que seu povo se lembrava de mim ainda, foi tantos anos atrás que nem tem mais os ossos do seu rei. Mas se ainda quiserem me julgar, vá em frente.

A Chun estava fervendo de ódio por dentro, como uma pessoa pode mudar tanto em segundos.

- Você, sempre foi uma vadia, as damas da noite, foi o erro que o meu bisa fez, em criá-las, vocês são pior tipo de humanos,  na primeira oportunidade esfaquearam meu bisa pelas costas. Disse a mãe da Chun.

A Luana olhou para ela, e deu dois passos em sua direção.

- Sabe, nós fomos criadas para matar, em troca de dinheiro, quem matou ele não é importante, sim quem mandou matar ele, minha senhora.

A mulher fica vermelha igual um tomate, suas sombrancelhas se juntaram para rebater a Luana.

- Você tem mesma culpa de quem mandou fazer isso, se você tinha uma casa, um lugar para viver, foi porquê o rei permitiu isso e você devia lealdade para ele.

A Luana riu com a fala da mãe da Chun, vendo a inocência que aquele mulher ainda tinha sobre as pessoas. Óbvio que se ela tinha um lugar para comer ou viver, não era graça ao rei, ela tinha pagar isso com outra coisa. Mas nem ela parece saber, as damas da noite eram sequestradas das suas famílias, mas também tinha aquele era vendidas pela suas famílias para está lá, e a Luana foi uma dessas garotas.

- Eu devia lealdade ao rei demônio? Isso faz meu estômago doer tanto rir dessa bobagem. Você não conhece seu próprio acendente. Aquele monstro amava as  crianças sofrendo em um lugar daquele, na onde eram vendidas como comidas, treinadas a matar não importa se é uma bebê que nunca fez nada para morrer.

A mulher mordia seus lábios de raiva, de todas palavras que saíram da boca da Luana.

- Você é uma vadia, junto com todas aquelas que morreram naquele prostíbulo.

Se xinganda não é doloroso depois de tudo que passou, a Luana não se importava mais com isso. Ela apenas ria, afinal tudo o que tinha para machuca-la já aconteceu.

- Então o que vocês vão fazer comigo? Tenho pressa.

A mulher fez um sinal para guardas pegar ela e levá-la. E assim a Luana foi arrastada para prisão que ficava de baixo do castelo, mas antes de passar pela porta, ela olhou para Chun, e sorriu. Os olhos da Luana ficaram vermelho, o sorriso era lago, os dentes brancos da cor do seu cabelo. Aos olhos da Chun, viu o próprio demônio da face da Luana, alegre com aquilo todo.

Para Luana a brincadeira com os humanos tinha apenas começado, mesmo que tivesse que matar novamente sua amada

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Para Luana a brincadeira com os humanos tinha apenas começado, mesmo que tivesse que matar novamente sua amada.

A menina do lagoOnde histórias criam vida. Descubra agora