Olá amigos! Vou tentar postar pelo menos um por dia (ou a cada 2 dias), até acabar e eu começar a próxima fic. Ah, e todos os capítulos já estão traduzidos e prontos para serem postados. Abraços e boa leitura.
Tw: sangue, violência e abuso sexual.
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Yoko estava cuidando de seu bar, limpando as mesas e o balcão, jogando todas as canecas de cerveja em um barril para lavar mais tarde. Estava tudo tranquilo, Divina estava com ela e mesmo não conseguindo mostrar seu relacionamento para todos da aldeia, isso não mudou nada.
Divina estava lendo o jornal no balcão enquanto Yoko fazia as coisas no bar. Ela riu ao ler uma notícia específica e imediatamente foi contar a Yoko.
-Meu amor, você sabia que Ajax foi eleito o melhor pescador de Jericho? - Ela perguntou enquanto se aproximava da outra mulher que estava parada perto de uma das janelas do bar.
-Eu não sabia, isso é ótimo pra ele, certo? - Yoko perguntou enquanto parava de varrer o chão para prestar atenção na namorada.
-Seria se ele não estivesse tão ocupado pescando a ponto de não saber disso e quase perder a medalha! - Divina disse e as duas riram novamente.
De repente, elas ouviram um barulho na janela atrás delas e se viraram para olhar, vendo um pássaro preto batendo incessantemente o bico no vidro.
-Um corvo. O que esse carinha está fazendo aqui? - Yoko disse enquanto abria a janela lentamente, vendo o animal entrar rápido e grasnar para eles desesperadamente. - Uau, calma aí, carinha. Não temos nada pra você comer aqui, desculpa.
Essa parecia ser a resposta errada, já que o animal grasnou ainda mais, virando-se para Divina.
-O quê? Eu não sei de nada! Você precisa de ajuda com seus filhotes ou algo assim? - Ela tentou.
-Enid! Enid!
As mulheres quase desmaiaram ao ver o animal falar.
-Que porra é essa? Você fala?! Você deve ser o corvo que Enid mencionou que a atacou há alguns dias, certo? - Yoko perguntou, sentindo-se genuinamente estúpida por não se lembrar de Enid falando sobre o animal. - Enid enviou você? Ela precisa de ajuda?
Ok, ela estava realmente enlouquecendo, conversando com um pássaro.
Yoko sabia que algumas espécies de pássaros tinham a capacidade de recriar a fala humana, é claro, mas esse corvo era selvagem e não conseguiria aprender a falar em tão pouco tempo.
Ela decidiu não pensar muito nisso, preocupada com o que o animal estava tentando dizer.
-Enid! - O corvo tentou novamente, virando-se de costas e olhando para Yoko com expectativa.
-Você quer que eu te siga? Enid está com problemas? - O corvo grasnou novamente, o que Yoko interpretou como um 'sim' e prontamente começou a segui-lo o melhor que pôde do chão.
As duas mulheres seguram o corvo, Divina ficando um pouco para trás porque teve que trancar o bar e fechar a janela. O animal voava rápido, mas de vez em quando parava para esperar Yoko e Divina, até chegarem à propriedade de Enid.
Assim que chegaram, Yoko achou estranho o portão de madeira estar aberto, pois Enid sempre preferia mantê-lo fechado, mas empurrou-o para o lado e correu para dentro. Ela e a namorada estavam cansadas da corrida, mas preocupadas com Enid, então continuaram procurando.
-Enid? Onde você está? - Divina tentou no estábulo, mas não ouviu nada e voltou para fora. Ela então ouviu um som vindo dos fundos da casa, parecendo uma batida. - Yoko!
A mulher e o corvo vieram correndo - e voando - e se juntaram à Divina, que apontava para os fundos da casa. Yoko seguiu em frente segurando uma pá, enquanto Divina carregava um pedaço de ferro que encontrara caído no chão.
O que elas viram partiu seus corações.
Enid estava com as mãos amarradas nas costas e um pano enfiado na boca, vestindo apenas camiseta e calcinha. George estava em cima dela com a calça na mão, tentando se aproximar da loira que estava chutando suas pernas.
-Ei! George, seu filho da puta! - Yoko gritou e chamou a atenção do homem que os olhou aterrorizado. A asiática deu um passo à frente e tentou acertá-lo com a pá, mas o objeto foi arrancado de suas mãos.
-Não é o que parece, Yoko, ela pediu! - O homem tentou, mas Yoko acertou um soco no rosto dele antes que ele pudesse se esquivar.
-Sim, claro, minha melhor amiga que conheço há anos definitivamente tem a fantasia de ser estuprada atrás de sua própria casa! - Yoko gritou e tentou acertar o homem novamente, mas ele se esquivou. Divina havia deixado cair o pedaço de ferro e tentava desamarrar Enid que chorava incontrolavelmente.
-Não é pra tanto, Tanaka!” George tentou novamente, agarrando o braço de Yoko. O que ele não esperava era ser atingido por um enorme pássaro preto.
Wednesday voou para o rosto do homem, arranhando seu rosto e pescoço antes de agarrar seu olho com seu bico afiado. George gritou, sentindo o sangue escorrer de seu olho direito e descer pelo pescoço enquanto o corvo continuava tentando arrancar seu globo ocular.
O homem soltou Yoko e agarrou o corvo, jogando-o com força contra a parede e colocando as mãos no rosto. O sangue não parava de fluir.
-Porra! Aquele pássaro arrancou meu olho! Bruxas! Vocês controlam o corvo, comunicam-se com ele! Vou levar isso às autoridades e vocês vão queimar na fogueira!" George levantou-se, mas não conseguiu ir muito longe porque a sua visão fraca o fez tropeçar numa pedra e cair. Ele desmaiou.
Enid chorava agarrada à Divina que finalmente conseguiu desamarrar as cordas. Yoko examinou a cena, Enid chorando com Divina, que tentava acalmá-la, George desmaiado no chão e uma poça de sangue se formando abaixo dele e, finalmente, Wednesday, a garota de quem Enid falou no bar, deitada ao lado da parede onde o corvo costumava estar.
Interessante
Sem dizer nada, Yoko foi até as cordas que antes prendiam Enid e as pegou, indo em direção a George e começando a amarrar o homem. Ela o amarrou com força, provavelmente cortando sua circulação sanguínea, mas quem se importava?
Yoko carregou o homem para o fundo do estábulo, deixando-o lá e voltando para junto de Enid. Ela se agachou ao lado da loira, esperando que ela se acalmasse antes de tentar dizer qualquer coisa.
Enid chorou e gritou, até que tudo o que restou foram tremores ocasionais e alguns soluços. Ela olhou em volta, percebendo que eles não estavam sozinhos, Wednesday também estava lá. Ela franziu a testa com isso.
-Wednesday? Yoko, o que ela está fazendo aqui e por que está caída no chão? Ela está bem? - A loira perguntou preocupada, mudando o olhar de Yoko para Wednesday.
-Enid... eu não sei o que ela é e não sabia o que fazer com ela. Num momento George jogou o corvo na parede e no outro ela apareceu no lugar dele. Literalmente, ela apareceu e o corvo havia sumido e tudo que eu consegui distinguir antes disso foi uma pequena nuvem de fumaça preta. - Yoko explicou lentamente, vendo Enid assentir e enxugar as lágrimas de seu rosto.
-Entendi. - É tudo o que ela diz antes de se levantar, indo até a menina menor e pegando-a nos braços com facilidade, como se nada tivesse acontecido.
Yoko e Divina a seguem, que deixa Wednesday em sua cama e vai ao banheiro sem dizer uma palavra.
-Meu amor, você acha que vamos ter problemas com essa garota? - Divina não conseguiu deixar de perguntar, olhando para Wednesday que ainda estava totalmente inconsciente.
-Provavelmente.
-Oh...
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Strawberry Blonde - Wenclair
General FictionEnid tem uma pequena fazenda de morangos. Wedndesday é um corvo que gosta de morangos. • wenclair •°• raven shifter •°• tradução • [A imagem da capa NÃO pertence a mim de nenhuma forma.]