Strawberry Blonde - Wenclair

Ataque de Pássaro

Olá amigos! Mais uma fanfic de corvo Wednesday, dessa vez em um universo alternativo. Novamente, essa é uma história traduzida do inglês, então me deem um toque caso vejam algum erro. Boa leitura!

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Enid era uma vendedora de frutas.

Mais especificamente, uma vendedora de morangos.

Ela mora em uma pequena fazenda com apenas uma égua como companhia. E seus morangos.

Enid mora sozinha em sua fazenda desde a morte de seus pais há 5 anos. Seus irmãos conseguiram tirar tudo dela, menos a fazenda, e ela ficou grata por isso.

Eles levaram propriedades, casas, mansões, negócios e até seus animais de estimação, mas Murray, seu pai, havia deixado a fazenda em seu nome. E assim ela conseguiu aprender a viver sozinha.

Há 3 anos comprou Margarida, sua égua, e desde então são só elss na fazenda. Enid cultivava morangos, vendia na feira da vila e voltava para casa para um novo dia.

As pessoas da aldeia a adoravam. Sendo uma jovem solitária e bem-sucedida na venda de morangos, alguns homens tentaram cortejá-la. O que eles não sabiam é que ela era feliz sem nenhum homem em seu encalço.

Enid foi arrancada de seus pensamentos pelo som de Margarida relinchando alto em seu estábulo. Ela estava empacotando alguns morangos para vender na feira de amanhã e não conseguia se impedir de pensar demais. Ela correu rapidamente para lá, com uma enxada na mão para afastar possíveis predadores, mas quando chegou aos estábulos, a única coisa que Enid viu foi um pássaro preto muito grande.

A loira entrou no estábulo lentamente, o pássaro preto não parecia tê-la visto, muito ocupado comendo o milho de Margarida.

-Ei! - Ela exclamou, conseguindo atrair a atenção do pássaro que grasnou alto para ela antes de voltar silenciosamente para comer. Que audácia! - Para de comer o milho dela!

O pássaro continuou a comer, ignorando-a.

Enid se irritou, largando a enxada no chão e indo em direção ao pássaro. Quando ela chegou perto o suficiente, ela balançou as mãos na frente dele, tentando assustá-lo. O pássaro grasnou para ela com raiva e tentou bicar seus dedos.

Enid já teve o suficiente. Ela rapidamente voltou para casa e pegou um pano, voltou ao estábulo e viu que o pássaro ainda estava lá. A loira jogou o pano sobre o pássaro e aproveitou a distração para agarrar aquela coisa audaciosa.

-Peguei você, ladrãozinho! - Ela disse enquanto levava o pássaro para fora, observando-o lutar para se libertar de suas mãos e do pano. Chegando ao exterior do estábulo, Enid colocou o pássaro no chão e tirou o pano de cima dele. - Você pode ir agora.

O pássaro grasnou para ela com raiva, voando em sua direção. Surpresa, Enid não conseguiu se esquivar a tempo, sentindo uma das garras do animal cortar sua sobrancelha.

Ela realmente não esperava que um pássaro a atacasse, pelo amor de todas as coisas.

A coisa audaciosa sumiu de vista depois disso, deixando uma Enid atordoada para trás.

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-Jesus Sinclair, o que aconteceu com você? - Ajax perguntou assim que viu a garota com um curativo sobre a sobrancelha.

-Um passarinho idiota me atacou. Aquela coisa estava comendo a comida da Margarida, e quando eu a tirei ela voou pra cima de mim! - A loira disse com aparente raiva, tirando três moedas de prata do bolso e entregando ao Ajax.

-Sério que um pássaro fez isso? Uau, ele estava realmente bravo com você. - O garoto de cabelos castanhos riu, pegando as moedas e entregando um peixe cuidadosamente embrulhado para Enid. - O pobre pássaro provavelmente estava com fome. Da próxima vez, tente apenas alimentá-lo em vez de levá-lo embora sem nada em troca.

-Talvez eu faça isso, se aquela coisa tiver a audácia de aparecer na minha frente novamente. - Enid zombou, pegando o peixe e se despedindo do Ajax.

Sua próxima parada foi o bar de Yoko. Não que Enid precisasse beber algo alcoólico, mas queria ver a amiga e perguntar sobre a ave, pois Yoko tinha um vasto conhecimento sobre animais.

Chegando lá, Enid foi direto para os fundos, encontrando a mulher de cabelos pretos e feições asiáticas contando alguns barris de cerveja. Enid sabia que Yoko havia notado que alguém havia entrado na sala, mas não disse nada, esperando que a amiga terminasse o que tinha que fazer.

Quando Yoko terminou de contar os barris de cerveja e escrever em um caderninho, ela se virou para Enid, sorrindo ao ver sua amiga ali.

-Enid! Minha Deusa, o que aconteceu com você? - Enid suspirou, cansada de as pessoas perguntarem isso.

-Fui atacado por um pássaro. E não, não o matei.

-Uou, tudo bem. Sem mais perguntas. Precisa de alguma coisa? Cerveja, uísque? - Yoko perguntou enquanto se movia para o lado, mostrando caixas cheias de garrafas de uísque.

-Não, não, eu só queria ver você. E não tenho dinheiro para gastar com álcool agora. - Enid se aproximou, tirando um caderno do bolso e abrindo-o em uma página específica para mostrar a Yoko. - Você conhece esse pássaro? Foi ele quem me atacou.

Yoko olhou para o desenho detalhado do animal feito por Enid, erguendo a sobrancelha em reconhecimento.

-Parece um corvo americano. Muito comum nessa época do ano, eles se alimentam de quase tudo. O desenho está muito bom, Enid. - Yoko elogiou.

-Obrigada Yoko. Eu ainda vou pegar esse merdinha. Tenho que ir agora, diz oi pra Divina por mim.

-Ei, Enid. - Enid parou antes de sair, olhando para Yoko e vendo a mulher menor com uma garrafa de uísque na mão. - É por minha conta. Você sabe que não precisa pagar quando eu ofereço bebidas.

Enid sorriu novamente, agradeceu e saiu do bar. Mas antes que ela pudesse voltar para casa, ela viu Divina acenando para ela.

-Oi, Enid! Nossa, o que aconteceu com você?

Oh, de novo não

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Enid conseguiu chegar em casa sem mais perguntas, começando a preparar o peixe para o jantar.

A noite transcorreu sem problemas, sem incidentes de pássaros famintos invadindo sua geladeira além de seus pesadelos.

Pela manhã, Enid acordou, fez a higiene matinal e foi cuidar dos morangos. O que ela não esperava, porém, era ver um pássaro familiar devorando eles.

Enid sentiu seu coração parar por uma fração de segundo. A ave não tinha comido muito, mas foi o suficiente para Enid ficar furiosa.

-Ei! Seu filho da puta! Afaste-se das minhas coisas! - A loira gritou, correndo em direção ao intruso. O pássaro grasnou alto e voou para uma árvore próxima. - Eu vou te matar se você aparecer aqui de novo, seu bastardo!

Enid se ajoelhou no chão, olhando para seus preciosos morangos despedaçados. Ela sentiu vontade de chorar. Estava fora de época, demoraria para que voltassem a crescer e ela só teria um pequeno estoque para no máximo um mês.

Wednesday viu a cena com aparente curiosidade. Ela tinha visto este lugar como uma maneira fácil de conseguir comida. O corvo nunca havia se sentido culpado por roubar comida antes, mas vendo o jeito que aquela mulher olhava para seus morangos destruídos, ela sentiu algo parecido com pena.

O corvo então voou para longe, decidindo pegar um peixe de um vendedor de cabelos castanhos que estava conversando distraidamente com uma mulher.