Capítulo XXII: Um Dia de Humor Sombrio

794 64 1
                                    

Daenys acorda mal disposta e de humor péssimo,

A luz do sol filtrava pelas cortinas do quarto de Daenys, iluminando suavemente o ambiente. No entanto, mesmo com a luz suave, a princesa Targaryen não se sentia bem. Ela se remexeu na cama, tentando se livrar da sensação de mal-estar que a assombrava desde que acordara. Seu humor estava péssimo, e cada pequeno incômodo parecia amplificado pela sua irritação latente.

Daenys: Por todos os Sete Reinos, por que eu me sinto assim hoje?--  suspira pesadamente e em seguida Cregan entra no quarto .

Cregan: Bom dia, Dae!Você não vai acreditar no que aconteceu a pouco na sala do trono! A Lyra estava contando uma história que tinha lido sobre os lobos gigantes de Winterfell, e...--falava animado.

Daenys:  Cregan, por favor.--falou interrompendo bruscamente ,com tom frio.--não estou com disposição para suas histórias hoje. Pode me deixar sozinha? --questinou fechando os olhos ,deixando um Cregan surpreso com os olhos arregalados.

Cregan:Oh, claro, eu... desculpe. Eu só queria compartilhar algo interessante, mas...-- pausa, percebendo a expressão sombria de Daenys -- Está bem. Eu... vou te deixar em paz então.

Daenys: Outro dia, talvez.--suspira mais uma vez, fechando os olhos e balançando a cabeça sua "paz " não demora muito a ser enterrompida por uma aia.

Aia: Princesa Daenys, perdão pela interrupção, mas há uma mensagem para vossa alteza.

Daenys: O que é? -- questinou franzindo a testa.

Aia: É um convite de casamento... do rei seu pai, com Lady Alicent Hightower.-- a expressão da princesa já não era boa e ficou mais sombria com a noticia.

Daenys: Ah, claro. --pega o convite, seus punhos se cerram com força -- Mais uma aliança política... como se o reino fosse uma peça de jogo para ser negociada.

Aia: Princesa, eu...

Daenys:  Você pode sair agora.--falou interrompendo.

A aia acena com a cabeça e sai rapidamente do quarto, deixando Daenys sozinha com seus pensamentos tumultuados.

Daenys, frustrada, se levanta e troca de roupa, vestindo a primeira coisa que encontra. Ela decide ir passear pelos jardins com a esperança de não ser incomodada. Enquanto caminha, Cregan, um pouco desajeitado, se aproxima dela inadvertidamente.

Cregan: Ah, oi, Daenys. Você está bem?

Daenys:Estive melhor, Cregan.--suspirou

Cregan: Oh, me desculpe se fiz algo para te deixar mal. Eu só queria... bem, eu não sei o quê, na verdade.-- falou notando a expressão sombria dela.

Daenys: Não se preocupe com isso, Cregan. Só estou lidando com algumas...coisas e para piorar acordei com um humor péssimo.-- Falou esfregando a testa, tentando controlar sua irritação.

Cregan:  Ah, entendo. Se precisar de alguma coisa, estarei por perto.-- informou parecendo um pouco desconfortável.

Daenys: Obrigada, Cregan.-- falou geninamente tentando afastar o mau humor para falar com o marido. --acho que irei voltar para o quarto.-- resmungou dando meia volta sem deixar o marido falar.

Daenys volta para seu quarto e fecha a porta atrás de si, respirando fundo para acalmar seus nervos. Ela caminha até sua biblioteca particular, pega um de seus livros favoritos e se acomoda em uma poltrona confortável. Com a mente ainda turva de pensamentos tumultuados, ela mergulha na história do livro, buscando uma escapada temporária das preocupações e frustrações do momento.

 Com a mente ainda turva de pensamentos tumultuados, ela mergulha na história do livro, buscando uma escapada temporária das preocupações e frustrações do momento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Enquanto estava trancada em seu quarto, Daenys não conseguiu encontrar paz de espírito. Seus pensamentos continuavam tumultuados, e sua frustração só parecia crescer com o passar das horas. Ela tentou se concentrar na leitura, mas sua mente estava tão agitada que mal conseguia absorver as palavras do livro.

A fome começou a incomodá-la, mas Daenys não sentia vontade de descer para fazer uma refeição. Ela preferia permanecer isolada em seu próprio mundo, longe de qualquer interação social. À medida que o dia avançava, a solidão pesava sobre ela, mas a princesa resistia à ideia de sair do conforto de seu quarto.

À medida que a tarde se transformava em noite, Daenys finalmente cedeu ao cansaço. Ela fechou o livro e se recostou na poltrona, deixando-se levar pelo sono. Porém, mesmo em seus sonhos, sua mente continuava a reviver os eventos do dia, deixando-a inquieta e perturbada.

Assim, a princesa Daenys passou o dia inteiro isolada em seu quarto, lutando contra seus próprios pensamentos e emoções, em busca de algum tipo de alívio para sua angústia.

Cregan, preocupado com sua esposa, entrou silenciosamente nos aposentos e viu Daenys adormecida na poltrona, uma expressão de desconforto estampada em seu rosto. Ele notou o livro em seu colo, indicando que ela havia tentado se distrair com a leitura antes de sucumbir ao sono.

Com cuidado para não acordá-la, Cregan se aproximou lentamente e observou-a por um momento. Ele podia ver a tensão em seus ombros e as linhas de preocupação em sua testa, e seu coração se apertou ao ver sua esposa assim.

Com um suspiro, Cregan se aproximou e gentilmente tirou o livro de seu colo, colocando-o suavemente em uma mesinha próxima. Então, com cuidado, ele pegou Daenys nos braços e a levou para a cama, onde a colocou com delicadeza sob as cobertas.

Daenys se mexeu ligeiramente, mas não acordou, e Cregan observou-a por mais um momento, desejando poder tirar sua angústia e substituí-la por paz e conforto. Com um beijo suave na testa da esposa, ele se afastou silenciosamente e deixou-a descansar, mas quando iria sair notou um envelope amassado em cima da escrivaninha .

Cregan hesitou por um momento, ponderando se deveria perturbar a paz de Daenys ao investigar o envelope amassado em cima da escrivaninha. No entanto, sua curiosidade e preocupação pelo bem-estar dela falaram mais alto.

Com passos cuidadosos, ele se aproximou da escrivaninha e pegou o envelope amassado. Ele o examinou brevemente, notando que parecia conter um convite de alguma forma. Com uma mistura de ansiedade e determinação, Cregan abriu o envelope e retirou o conteúdo.

Seus olhos percorreram as palavras escritas ali, e sua expressão mudou à medida que absorvia o significado da mensagem. Um misto de choque, confusão e raiva atravessou seu rosto enquanto ele lia, percebendo o que estava escrito e o impacto que isso teve sobre sua esposa.

Com isso ,Cregan desiste de abandonar o quarto e deitou-se ao lado de Daenys, observando-a com ternura enquanto ela dormia. Seu coração doía ao pensar no que acabara de descobrir e no impacto que isso teve sobre ela. Ele queria protegê-la da dor e da preocupação, mas também sabia que não conseguia fazer isso.

Com cuidado para não acordá-la, Cregan acariciou suavemente o rosto de Daenys, perdido em seus próprios pensamentos. Ele se perguntava como poderia ajudá-la a lidar com o que estava por vir e como poderia protegê-la do sofrimento que inevitavelmente viria com aquela revelação.

Enquanto observava o rosto sereno de Daenys, Cregan prometeu a si mesmo estar ao lado dela, apoiá-la e ajudá-la a enfrentar qualquer desafio que surgisse. Ele sabia que juntos poderiam superar qualquer coisa, contanto que estivessem juntos.

Com um suspiro pesaroso, Cregan se aconchegou mais perto de Daenys, desejando poder afastar toda a sua dor e preocupação. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, mas estava determinado a permanecer ao lado de sua amada platinada, não importasse o que acontecesse. E, naquela noite, enquanto a lua brilhava através da janela, Cregan segurou a mão de Daenys com firmeza, prometendo estar sempre lá para ela, acontecesse o que acontecesse.

Queen of the North and the Targaryen BloodlineOnde histórias criam vida. Descubra agora