5. Cinco anos depois

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Cinco Anos Depois, Acampamento Meio Sangue

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Cinco Anos Depois, Acampamento Meio Sangue.






Aquele era um dia como outro qualquer no Acampamento Meio Sangue: Campistas se dividiram entre as tarefas básicas como lavar louça, arrumar seus Chalés, manter o arsenal e os estábulos limpos e organizados, além, é claro, de treinarem suas habilidades, seja na forja, no arco e flecha, na esgrima, na escalada com lava, no lago de canoagem…

Mas para Amanda St. Clair não era um dia como outro qualquer.

Haviam exatos cinco anos que ela e seus amigos chegaram no acampamento. Há cinco anos que Thalia tinha se sacrificado por eles, que ela, Annabeth Chase e Luke Castellan tinham realmente virado uma família. Cinco anos desde que sucumbiu à loucura que era comum aos filhos de Dionísio e que havia conhecido seu pai divino.

No ínicio, Amanda e ele não tinham o menor tipo de intimidade e, sem ser o tempo que passavam juntos, na enfermaria, enquanto Dionísio recuperava a mente dela, eles levaram, ao menos, cinco ou seis meses para, finalmente, terem uma conversa decente que se parecia minimamente com um diálogo entre pai e filha. Algo sobre o Senhor D - como preferia ser chamado - querer saber quais os planos para o futuro Amanda tinha.

Bem, de qualquer forma, Amanda descobriu ao longo do tempo que ser filha do diretor do Acampamento não era tão legal como muitas crianças achavam: O senhor D cobrava mais dela do que dos outros, além de que, muitas crianças a excluíam por conta disso. Principalmente, os filhos de Ares, é claro.

Levou muito tempo, talvez um ano inteiro, para que Amanda se recuperasse, conhecesse sobre o mundo grego, entendesse mais sobre os monstros e melhorasse as habilidades físicas. Eram muitas lendas a serem aprendidas, muitas versões que o mundo ocidental tinha mudado ao longo dos anos e muita coisa não fazia sentido se você pensasse com a razão, mas…

Bem, Amanda tinha aprendido a não pensar tanto assim com a razão ou acabaria enlouquecendo.

Por exemplo, para Amanda, não fazia o menor sentido que a pulseira em seu pulso, um ramo delicado de parreira entrelaçado em uma trança, se transformasse, quando ela precisava, em uma espada um pouco menor que a maioria, mas do tamanho e equilíbrio perfeitos para ela, chamada Gládia. Mas ainda assim, a pulseira virava uma espada de qualquer forma. Eram coisas assim que as pessoas aprendiam a aceitar naquele lugar e não ficar se questionando, ainda mais quando, tal qual como Amanda, você já tinha tido a mente quebrada em um estado de loucura total.

Era muito mais fácil seguir o fluxo e foi o que ela fez: Continuou estudando sobre o mundo do seu pai e, apesar de muita coisa não fazer sentido, a principal delas, fez. Amanda não era de fato louca, nunca tinha sido. Ela só estava tentando se encaixar aos padrões normais, humanos, quando ela claramente pertencia àquele mundo. No Acampamento, ela nunca precisou disfarçar o fato de sonhar acordada o tempo inteiro ( e nem mesmo parar de fazer isso), nunca sofreu dificuldades para ler absolutamente nada pois seu cérebro já estava programado para ler em grego antigo (ao invés de ler em inglês) e até seu TDAH que sempre tinha sido um problema, no Acampamento, a ajudava em batalhas ao invés de atrapalhar. Ela passava os dias estudando, treinando, ajudando os filhos de Deméter com as plantações (apesar de somente ter talentos para plantações frutíferas, qualquer outro tipo de planta morria em suas mãos) e cuidando de seus dois irmãos mais novos, Póllux e Castor.

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⏰ Última atualização: Mar 27, 2024 ⏰

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O Legado do Olimpo - Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora