uma tela em branco ou uma mente ilusória?

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"Você sabe por que o passado é importante para nós? É porque precisamos aprender com ele."
(Oh My Venus)


tsubasa yamanaka membro do TI de Konoha foi designado para a missão, conhecido por sua habilidade excepcional na arte da intrusão mental, havai adentrado o quarto com uma expressão séria e concentrada. Seus olhos escuros brilhavam com a intensidade de quem se prepara para adentrar os recônditos mais profundos da mente de outro ser. Ele sabia dos riscos envolvidos, mas confiava em sua técnica e em seu treinamento para enfrentar qualquer desafio. Tinha conhecimento das alegações feitas por ninja estrangeiros quanto a perda de memória, sabia dos ilusões que a mente pode pregar.

No entanto ao mergulhar na mente do desconhecido em coma, o Yamanaka foi recebido por um vazio aterrador. Era como se as memórias e pensamentos do indivíduo tivessem sido apagados, deixando apenas um abismo negro e sem fim. O Yamanaka sentiu-se envolvido por uma sensação de desamparo e solidão, como se estivesse perdido em um universo sem memórias nem referências.

Um alguém sem passado, Quão lamentável é? Pensou

A cada passo que dava na mente do desconhecido, o Yamanaka se via confrontado com imagens fragmentadas e distorcidas, como se estivesse diante de um quebra-cabeça incompleto e confuso. Fragmentos de lembranças perdidas flutuavam ao seu redor, mas se dissipavam antes que ele pudesse capturá-los e dar-lhes sentido. Era como tentar agarrar fumaça com as mãos nuas, uma tarefa fútil e desesperadora.

O jounin sentiu-se estremecer com a energia que aquela mente transmitia, A mente do ninja desconhecido revelava-se um labirinto de sombras e lembranças distorcidas, onde cada pensamento era uma névoa fugaz que se dissipava ao menor contato. Fragmentos de lembranças perdidas dançavam ao redor do Yamanaka, escapando de suas tentativas desesperadas de compreender a essência daquela alma enigmática.

O shinobi percorreu corredores escuros e intermináveis, onde ecoavam murmúrios indistintos e sombras dançantes. Pelas janelas da mente, ele vislumbrou paisagens distorcidas, amálgamas de memórias entrelaçadas em um emaranhado inextricável. Cenas desconexas se desenrolavam diante de seus olhos, mesclando-se em um caleidoscópio de emoções e sensações.

No entanto, por mais que se esforçasse, o Yamanaka não conseguia acessar as recordações fundamentais que poderiam revelar a identidade e o propósito daquele ninja estrangeiro. Cada camada de memória parecia estar protegida por uma força invisível e poderosa, que repelia seus avanços e obscurecia os segredos mais profundos da mente fragmentada.

À medida que mergulhava mais fundo na psique do ninja desconhecido, o shinobi sentia-se envolvido por uma melancolia lancinante, um eco de angústia e solidão que ecoava pelas câmaras sombrias da mente fragmentada. Fragmentos de emoções despedaçadas flutuavam ao seu redor, vestígios de um passado esquecido que torturava aquela alma perdida.

Os pensamentos do Yamanaka eram obscurecidos por sombras ancestrais, resquícios de experiências traumáticas e segredos sepultados sob camadas de esquecimento. Cada lembrança distorcida era um pedaço de um quebra-cabeça inacabado, uma peça perdida em um oceano de perplexidade e desolação.

Em um último esforço desesperado, o shinobi concentrou todo o seu poder mental em desvendar o enigma daquela mente fragmentada. Ele cruzou fronteiras que jamais ousara explorar, desafiando os limites da sanidade em busca da verdade oculta que se escondia no âmago daquela escuridão implacável.

Desafiando a fragilidade da mente.

No entanto, apesar de sua determinação inabalável, o Yamanaka foi confrontado por uma barreira intransponível, uma muralha de resistência que impedia qualquer acesso às memórias essenciais daquele ninja desconhecido. A mente daquele estrangeiro parecia ser um cofre selado, cuja chave jazia perdida nos recantos mais obscuros da consciência.

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