aquele que se esqueceu da vida

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"Vincenzo:Arrependimento é a coisa mais dolorosa da vida"

(Vincenzo)

O sol se pôs sobre os muros da Vila da Folha, banhando os prédios em uma luz dourada que aos poucos se transformava em sombras que dançavam ao vento. No interior do Hospital de Konoha, os médicos permaneciam vigilantes ao redor do misterioso ninja estrangeiro, cujo corpo repousava imóvel sobre os lençóis brancos da maca. Seus longos cabelos avermelhados espalhavam-se como chamas adormecidas, uma cor que contrastava com a palidez de sua pele.

Aquela tonalidade que tanto chamou atenção do líder do TI, tão semelhante à uma figura importante da aldeia, ligada a um Clã caído.

Uzumaki's.

Apesar dos cabelos avermelhados não serem incomuns aquele tom em si não era algo fácil de copiar, mesmo um henge poderia se tornar opaco em comparação com o original, como se fosse uma característica única dos membros da antiga uzu que não poderia ser clonada não importa quão bom seja o jutsu.

Durante os dias decorrentes ao relato feito ao hokage outra invasão mental foi tentada, no entanto o resultado foi o mesmo, a mente do estrangeiro mostrou-se novamente com espaços que não podiam ser preenchidos, nada ali podia-se distinguir ou juntar, então tudo o que os shinobis à par da situação podiam fazer era vigiar.

Os Ambus, os guardiões silenciosos da vila, mantinham-se postados nos arredores do quarto, atentos a qualquer movimento suspeito que pudesse representar uma ameaça à segurança de Konoha. O estrangeiro, envolto em mistério e perigo, era uma incógnita que pairava sobre todos ali presentes, despertando um temor silencioso nos corações dos médicos que o monitoravam.

Doutor Hiroto, um renomado cirurgião de Konoha, observava atentamente os monitores que exibiam os sinais vitais do paciente. Sua expressão séria e concentrada revelava a gravidade da situação, enquanto sua mente trabalhava incansavelmente para desvendar os mistérios que envolviam o estrangeiro em coma.

“Seus sinais vitais continuam estáveis, mas há algo incomum em sua aura”, murmurou o médico para si mesmo, enquanto seus olhos percorriam o corpo inerte do ninja estrangeiro. “Sua energia é forte e turbulenta, como se estivesse contendo um poder desconhecido...”

Do outro lado da sala, a doutora Mei, uma especialista em medicina oculta, observava a cena com uma expressão pensativa. Seus olhos castanhos brilhavam com uma intensidade incomum, refletindo a luz fraca das velas que iluminavam o quarto. Ela era conhecida por sua habilidade em detectar energias sutis e padrões ocultos, e o mistério do ninja estrangeiro despertara seu interesse.

“Há algo de estranho neste estrangeiro”, comentou Mei em voz baixa, sua voz suave ecoando no silêncio da sala. “Seus chakras estão desordenados e perturbados, como se estivessem em conflito interno.”

Doutor Hiroto assentiu, compartilhando a preocupação da colega. “É como se ele estivesse lutando contra alguma força invisível que o mantém aprisionado neste estado de coma. Curioso, não acha mei-chan?"

Ao seu lado, a Dra mei  assentiu em silêncio, seus olhos refletindo a intensidade de sua concentração. Seus pensamentos se entrelaçavam em um emaranhado de teorias e suposições, tentando decifrar o enigma do misterioso paciente.

"É como se ele estivesse em harmonia com a própria essência da natureza", ponderou a Dra. Mei,  suas palavras tingidas de admiração e perplexidade. "Seus sinais vitais são estáveis, mas sua conexão com o chakra é... perturbadora."

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