Felipe

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Dizer que eu estou bravo seria um eufemismo, o que eu estava sentindo já tinha passado disso há muito tempo. Segui Luna até aquele bar assim que vi que minha Vênus tinha visitas em casa e fiquei observando para ver quem seria o primeiro que eu arrancaria as mãos por chegar nela. Felizmente, para eles, Luna havia amigavelmente rejeitado uns 3 caras que chegavam perto dela, e estava tudo indo bem. Até que eu percebi que o maldito do ex dela estava ali há um tempo, mas aparentemente ele não tinha visto que Luna estava lá e foi quando a merda começou. O filha da puta teve a audácia de gritar com ela como se fosse o maldito dono dela e ainda tentou a agredir, mas minha Vênus reagiu instantaneamente e foi embora.
Então, agora estou aqui, com o corpo de Henrique pendurado por dois ganchos que atravessam seus ombros. O desgraçado foi tão prepotente que realmente tentou ir atrás dela quando o seu choque inicial passou por ela ter gritado de volta com ele, então aproveitei que seus amigos estavam com ela esperando o uber e o interceptei antes que ele tentasse encostar nela de novo. Só de olhar para ele o ódio me consumia novamente e me deixava cego, a cena dele agarrando seu braço se repetindo diversas vezes em minha mente, então a primeira coisa que fiz após dar uma surra nele, foi arrancar suas mãos e pendurá-lo pelos ombros. Ele acabou desmaiando no processo então foi fácil pendurar ele pelos braços.
Acendo um cigarro e torno a encará-lo, ele está começando a acordar e olha para o que eu fiz, a dor provavelmente reaparecendo.

– Quem é você? – Henrique começa a falar depois de me encarar, o medo claramente estampado em sua íris, solto um sorriso e continuo fumando meu cigarro enquanto olho para ele – a vadia da Luna quem mandou você pra me pegar? Olha, aquela vagabunda não tem onde cair morta, ela não pode te pagar, mas eu tenho dinheiro – ouvir ele falando da minha Vênus faz com que eu apague o cigarro e ande até ele de forma lenta – E..eu, eu esqueço o que aconteceu aqui, digo que foi um acidente, então pode me soltar e vamos conversar – Henrique implora novamente, ele tenta se mexer mas geme de dor, eu deveria tê-lo deixado sangrar até a morte ao invés de parar com o sangramento das suas mãos quando as cortei.

Não respondo o que o deixa mais apavorado, ele grita por ajuda e tenta falar novamente, mas para assim que tiro do bolso a faca ainda suja do sangue que cortei suas mãos indo em direção a suas costas. Henrique começa a chorar e a implorar pela vida, ainda soltando ofensas a minha Luna, o que só aumenta mais a minha ira. Passo a faca pelas sua coluna enquanto Henrique volta a se mexer, sangue escorre de seus ombros enquanto ele grita mais alto, ele ainda tenta negociar sua vida mas eu nem ouço mais esse filha da puta.
Rasgo a pele do lado direito de sua coluna com a faca o ouvindo gritar de novo, Henrique chora mais alto quando vou em direção ao outro lado e faço a mesma coisa, uno os cortes e arranco a pele do começo ao fim da coluna, sinto o cheiro de urina e me afasto dele antes que respingue em mim. Jogo o pedaço de pele no chão em frente a ele e não demora muito para que ele vomite, espero ele se acabar enquanto vejo o sangue se misturando com o vomito e a urina e volto ao que estava fazendo, faço mais alguns cortes lentamente e arranco a pele apenas da parte da coluna que as costelas estão e quebro uma delas, li uma vez sobre um método de tortura chamada águia de sangue, que consiste em começar com a pele das costas sendo arrancada expondo assim a caixa torácica, as costelas são quebradas para trás, fazendo parecer que a pessoa tem asas, então os pulmões são arrastados para fora e ficam pendurados até a morte, pro azar dele, resolvi testar se isso realmente era possível.
Sinto que Henrique está prestes a desmaiar e vou até sua frente dando uns tapas em sua face, ignorando a sujeira que está no chão, ele tenta me olhar mas suas pálpebras começam a fechar novamente.

– Ainda não dei permissão para você morrer, seu desgraçado. – Henrique parece mal ouvir minha voz e vejo que as correntes se esticam mais, o corpo dele parece estar cedendo aos poucos e, antes mesmo que eu possa fazer algo, seus olhos fecham e vejo sua respiração parar lentamente.

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