Mia era uma princesa que teve seu passado roubado que vaga sem rumo sem lembranças.
Anos mais tarde, ela parte em uma aventura por causa de um simples sonho.
Encontra um dragão aprisionado e, por pouco, perde sua vida.
Agora, ela decide e...
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Bato três vezes na porta da fábrica de artesanato, liderada por Diana. Logo a mesma abre a porta. Sinto que estava surpresa por minha aparição.
— O Vice-comandante pediu-me para verificar se estava tudo correndo bem com a confecção do armamento. — Ah! Sim, está!
Estico meu pescoço para o lado, a fim de espiar a confecção.
— Você quer entrar?
Olho-a.
— Sim. — Diana desvia para o lado, abrindo espaço para a passagem.
Observo a preparação. Faíscas iluminavam o local após o ferro das flechas ser polido.
— Está quase tudo pronto para amanhã de manhã! Seus homens estão em forma? — Sim, treinei-os incansavelmente, como o vice-comandante me instruiu. — Estou estranhando seu comportamento...
Olho-a, franzindo as sobrancelhas.
— Do que está falando? — Você está me tratando com respeito! — Quer que eu te chame de vagabunda? — analiso-a. — Que fêmea em sã consciência gostaria?
Reviro os olhos.
— É guerra e tenho coisas mais importantes com o que me preocupar do que tentar infernizar sua vida! — Parece que você finalmente recebeu a tal chamada "inteligência". — ela cruza os braços.
Cerro os dentes.
— Pelo visto tudo está em ordem. Adeus!
Viro-me de costas, indo até a porta, porém Diana fecha seu punho em meu pulso e me obriga a olhá-la.
— O que você quer agora?! — Podemos conversar?! — Por que conversaríamos?! Tudo está claro desde que somos novos: eu te odeio e você me odeia! Me deixe ir embora! — Não! Pare de ser um bebê chorão e me acompanhe! — ela me arrasta para fora, me levando até a biblioteca.
Me solto dela a força assim que pisamos na biblioteca.
— Diga o que quer de uma vez! — Por que me odeia?! O que eu fiz pra você exatamente?! — Não é da sua conta, pirralha! — É sim da minha conta, já que por anos você tenta estragar a minha vida! Pare de complicar as coisas!
Reviro os olhos indo até a porta. Quando coloco a mão na maçaneta, Diana grita.
— ESTÁ VENDO?! VOCÊ VIVE FUGINDO DAS COISAS! SEU COVARDE! POR ISSO O PAPAI TE REJEITA!
Franzo a testa. Minha respiração trava tentando processar o que ela acabara de dizer.
— Você quer saber mesmo por que eu te odeio, irmãzinha? Então, vou te dizer!
