Pov: Jennie Kim.
— Tem certeza que não se importa de me emprestar sua camisa?
— perguntei, passeando pelo closet de Lalisa, em apenas uma camiseta
branca.
Ela estava deitada na cama pernas longas esticadas e as mãos
cruzadas atrás da cabeça, estava em um par de calças de pijama azul-marinho e nada mais. Caramba, a mulher era deliciosa.
— É uma pena você cobrir seu corpo maravilhoso. — Passeou o
olhar de cima a baixo quando eu cheguei à beira da cama. — Mas vê-la em
uma de minhas camisetas é sexy como o inferno.
Fazia semanas desde que tínhamos compartilhado nosso primeiro
banho e cada dia parecia melhor do que o último, Lalisa tinha tentado
várias vezes me fazer falar sobre o meu passado, como eu tinha as
cicatrizes e o mais importante quem lhes tinha dado para mim, recusei a
contar para ela, o que levou a uma discussão, mas o argumentei com sexo e no final o segredo ainda era meu.
Eu não queria pensar sobre o passado ou manchar Lalisa com
nenhuma das más lembranças dela, eu estava feliz por estar seguindo em
frente.
Arrastei-me de joelhos em cima da cama e balancei as sobrancelhas para ela, seu braço disparou em volta da minha cintura, no meu grito de alegria ela me prendeu no colchão e pairou sobre mim, fez cócegas em meus lados e eu caí na gargalhada.
— Vejo que você tem um ponto fraco.
— Sorriu.
Implorei por misericórdia e ela cedeu, aliviou-se em cima de mim com o rosto a poucos centímetros do meu e afastou uma mecha de cabelo da minha testa.
— Você é tão linda.
— Ela parou o dedo ao longo da minha
mandíbula e das cicatrizes que a marcavam, — Toda você, — beijou meu pescoço. — Especialmente quando você sorri.
Sorri para ela.— Você percebe que isso é injusto, certo? Você encontrou a minha fraqueza, cócegas, e eu ainda tenho que encontrar uma única fraqueza em você.
Ela olhou para minha cara como se ela estivesse olhando uma Utopia.
— Você está mais perto da minha fraqueza que você pensa.
Ela me beijou e eu derreti por ela, levantando minha camisa e
expondo minhas coxas nuas, abaixou as calças e estava dentro de mim
imediatamente, cercada por Lalisa Manoban em todos os sentidos possíveis
deixei-me cair ainda mais no abismo.
— Obrigada por ter vindo ficar com Simon hoje. — Tim disse
vasculhando os papéis em sua mesa.
— Preciso fechar essa venda e Grace
está fora nas compras, ela vai buscá-lo em cerca de uma hora.
— Não é nenhum problema.
— baguncei o cabelo de Simon e
tentei manter o desgosto da minha voz, adorava passar o tempo com
Simon, mas odiava conversar com o homem na minha frente.
— Simon vá ver se Sue tem alguns doces. — Tim acenou para sua secretária e Simon saiu correndo.
Olhar escuro do meu tio pousou em mim, fechei os dedos em punhos ao meu lado, focando em impedir a ansiedade de subir, não estava surpresa que ele descobriu uma maneira de me encontrar sozinha, sabia que
eu viria, tudo o que ele tinha a fazer era dizer: ‘Simon’ e eu estaria lá.
— Qual é a situação com você e Lalisa Manoban?
Quase engasguei com minha própria saliva.
— Eu não vejo como isso é da sua conta.
Sua mesa estava entre nós, ele se inclinou para frente com os
dentes cerrados.
— É, quando as nossas empresas estão competindo.Ah, agora fazia sentido,Lalisa tinha um monte de imóveis emChicago e seu alcance e sua riqueza e poder, excedeu em muito ao meu tio Tim.
— Bem? — Ele olhou para mim.
— Bem, o quê? Vocês fazem o que quiserem, eu não sou uma
parte de seus negócios.
— Que diabos você está fazendo com ela afinal? Você percebe
que ela namora modelos, certo?
— Tentei não deixar que ele me atingisse.
— O que acha que uma mulher como ela quer com você?
Eu cerrei os dentes, não era com a minha ansiedade que eu estava
preocupada mais, era com a minha raiva.
— Obviamente, essa mulher tem outros motivos.
— Você pensa que Lalisa está me usando para chegar até você de
alguma forma? Lalisa não precisa se esconder atrás de ninguém.
— Bufei e me virei para sair.
— Ei. — Tim me chamou.
— Você nem sabe nada sobre ela, a mulher é instável, tem grandes
questões malditas.
Enfrentei-o totalmente e cruzei meus braços sobre o peito.
— Todos nós temos problemas.
— Será que ela sabe sobre o seu?
Cerrei os dentes, esse sempre foi seu melhor reforço negativo,
minha tia e Tim sempre me trataram como se eu fosse a minha mãe, exceto
quando ele estava ocupado, olhando para mim e usando todas as desculpas
que tinha para me apalpar ou me degradar. Teve época que eu pensava a
mesma coisa sobre mim, pensava que talvez eu fosse como minha mãe.
Mas, pouco a pouco esse medo foi desaparecendo.
— Eu estou bem, ela está bem. Não há nenhuma necessidade de
se preocupar. — Atirei.
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Slowly breaking me. Jenlisa G!P
FanfictionA Pós-graduanda Jennie Kim se dirige para o seu primeiro dia de assistente de ensino, quando ela é quase atropelada por um carro. A nervosa e inexperiente Jennie fica chocada ao perceber que não é a experiência de quase morte que tem seu coração ace...