Pov: Jennie Kim.
— Você tem certeza que está bem?
— Eu agarrei o telefone no
meu ouvido e esperei Chaeyoung responder.
— Sim, eu estou melhor. Pensei que você fosse ficar essa noite na casa da Lalisa!
Mordi o lábio inferior para não dizer-lhe como as coisas tinham dado errado, em vez disso, tentei não focar a conversa em mim.
- Onde está você?— Eu estou saindo da cidade por alguns dias. Eu preciso de algum tempo para pensar. Fui até Grace e Tim. Eu conversei com Grace.
Tudo está em aberto. Tim, Jungkook, tudo isso.
— V... você está bem? Você não parece chateada.
— Disse eu, tentando manter o tremor fora da minha voz.
Abracei meus joelhos em meu peito e sentei-me no meio da minha sala. O meu mundo estava desmoronando ao meu redor. Após a briga com Lalisa, eu chamei um táxi e mal me lembrava da viagem para casa.Meus olhos estavam inchados e eu mal podia ver através das lágrimas.
— Eu não sei o que vai acontecer com Grace e Tim, mas a situação não parecia boa quando eu saí.
— Simon ficou lá?
— Não, Tim mencionou algo sobre ele ficar com a sua mãe por alguns dias.Isso foi bom. Tim era uma pobre desculpa para um ser humano,
mas sua mãe era uma senhora simpática. Para Simon seria bom ficar com ela por um tempo até que esta confusão estivesse resolvida.
— Você está bem?
— Perguntou Chaeyoung. Eu coloquei minha mão sobre o receptor para manter o soluço de desespero da minha voz.
— Sim. Bem. Mantenha-me informada, ok? Eu sei que algum espaço pode ser bom...
— Vou manter você informada. Estou indo visitar minha mãe no
norte do Estado. Vejo você na próxima semana, ok?— Ok. — Eu sussurrei.
A linha ficou muda. Eu olhei em volta do meu apartamento frio.
Sozinha. Eu estava completamente sozinha. Até mesmo o mundo
disfuncional que eu tinha, antes de Lalisa estava em ruínas. Não haveria no que pegar. Não haveria como começar de novo.Porque não havia mais nada para salvar.Houve uma batida forte em meus ouvidos e a minha cabeça
parecia que estava entre duas tábuas de madeira.
Meus olhos doíam. Tentei abri-los e foram recebidos por uma
névoa de lágrimas. O som crescendo soou novamente e me levou um
momento para perceber que eu estava no chão da sala. Ainda estava escuro,
então, não devo ter dormido tanto tempo.Sentei-me. Cada osso rangia e gemia. Eu espalmei meu corpo e
desejei que a dor de cabeça que ia surgindo fosse embora. Não adiantava.
Cada músculo estava doendo. Cada célula do meu cérebro estava gritando.
Eu ouvi um farfalhar de chaves que vinha do outro lado, da porta
da frente. Chaeyoung tinha decidido voltar para casa depois de tudo?Eu tentei. fazer uso das minhas pernas, mas dormir no chão de madeira tinha
endurecido todo o meu corpo.
Olhei para o relógio. Eram três da manhã. Levantei-me, assim
que a porta da frente se abriu.
Eu agarrei a parede atrás de mim para evitar que meus joelhos se
dobrassem. Ali, de pé na porta, descabelada e parecendo um deusa do
inferno, estava Lisa.— Não... Não, não se atreva a fazer isso comigo.
— Eu balancei a cabeça para trás e para frente. Minha mente estava em espiral, minha ansiedade estava em alta. Eu a queria perto, não podia correr para longe o suficiente. Eu não estava pronta para ir para a segunda rodada com ela.A minha casa era o meu santuário. E ela parou direto nele.
— Você não pode entrar aqui. Esta é a minha casa. V... Você me
disse para te deixar... Você não pode tirar isso de mim, também.
Seus olhos eram ferozes, como o sol atingindo o oceano ao
amanhecer. Ela andou em minha direção, não parando até que ela segurou meu rosto em suas mãos.Se eu não soubesse melhor, eu poderia jurar que o alívio tomou conta de seu rosto.
— Eu não quis invadir, eu tenho uma chave.
— Ela murmurou.
Eu me afastei dela. Eu não estava com disposição para o que fosse que ela estava sentindo. Sarcasmo, ódio, amor... Eu não poderia dizer
a diferença e não queria descobrir que era o último.
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Slowly breaking me. Jenlisa G!P
FanficA Pós-graduanda Jennie Kim se dirige para o seu primeiro dia de assistente de ensino, quando ela é quase atropelada por um carro. A nervosa e inexperiente Jennie fica chocada ao perceber que não é a experiência de quase morte que tem seu coração ace...