O coração de Emma batia descontroladamente dentro do peito enquanto ela tentava desesperadamente discar o número de Regina, suas mãos tremendo com a urgência do momento. Mas o medo e a angústia eram tão avassaladores que ela mal conseguia se concentrar o suficiente para digitar os dígitos corretamente.
Com um grito de frustração, Emma lançou o telefone para o lado, suas mãos se erguendo instintivamente para invocar sua magia. Ela fechou os olhos com força, concentrando-se com toda a sua vontade, e então, num piscar de olhos, ela se viu materializando na sala de Evie.
O cenário diante dela era de puro caos. A sala estava em desordem, móveis virados e destroçados pelo chão. E no centro de tudo, estava Evie, caída no chão inconsciente e ferida, e o homem encapuzado que acabara de pular pela janela.O instinto de proteção de Emma se sobrepôs ao seu medo, sua expressão endurecida pela determinação enquanto ela sacava sua arma com uma mão trêmula.
Seu coração martelava em seu peito, mas ela se forçou a manter a calma, sabendo que precisava agir rapidamente para salvar Evie.
— Seu filho de uma puta! — Emma gritou com voz firme, apontando a arma para o homem.
O homem encapuzado olhou para ela com olhos cheios de malícia, um sorriso sinistro curvando seus lábios.
O estampido do tiro ecoou pela sala enquanto a bala rasgava o ar em direção ao homem encapuzado. No entanto, antes que pudesse atingi-lo, ele se moveu com uma agilidade surpreendente, escapando por um fio de cabelo do impacto mortal.
Emma praguejou entre dentes, sua expressão tensa enquanto observava o homem se afastar rapidamente em direção à janela pela qual havia entrado. Ela sabia que não podia deixá-lo escapar, não quando a vida de Evie estava em jogo.
Com determinação renovada, Emma disparou novamente, sua mão firme e precisa enquanto mirava no fugitivo. O som do disparo ecoou pela sala mais uma vez, mas desta vez o homem foi mais rápido, mergulhando pela janela em um movimento ágil e desaparecendo na escuridão da noite.
Emma amaldiçoou em frustração enquanto corria para a janela, seu coração batendo descontroladamente dentro do peito. Ela olhou para fora, buscando qualquer sinal do homem encapuzado, mas ele havia desaparecido sem deixar rastro. Com um olhar de puro ódio, Emma pronuncia essas palavras implorando para que o vento as levassem até o maldito.
— Eu juro, por todos os deuses que eu vou matar você. — A voz da salvadora agora era fria e gélida.
Com um suspiro de frustração, Emma voltou-se para Evie, sua mente girando com preocupação. Ela se ajoelhou ao lado da jovem, observando-a com olhos ansiosos enquanto verificava seus ferimentos.
— Evie, princesa, está me ouvindo? — Emma perguntou com voz suave, sua mão suave tocando o rosto pálido da jovem. —Precisamos chamar ajuda. Você vai ficar bem, eu prometo.
O silêncio pesado pairava sobre a sala enquanto Emma esperava ansiosamente por uma resposta de Evie. Seu coração batia forte dentro do peito, uma angústia crescente a dominar seus pensamentos. Ela tentou não deixar o medo e a incerteza tomarem conta dela, mas era uma batalha difícil.
Evie permanecia imóvel, seu rosto pálido e contorcido pela dor. Seus lábios entreabertos tremiam ligeiramente, mas não havia resposta. Emma sentiu um nó se formar em sua garganta, uma onda de desespero ameaçando engolfá-la por completo.
— Evie, por favor, me responda. — Emma implorou, sua voz ecoando no silêncio opressivo da sala.
Mas Evie permaneceu imóvel, sua respiração fraca e irregular. O desespero de Emma aumentou ainda mais, seu coração apertado pela angústia e pelo medo do que poderia acontecer se não conseguissem ajuda a tempo.
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A Herdeira
FanfictionRegina se depara com uma nova habitante em sua cidade. Uma garota que ninguém se lembra e nem sabem de onde ela veio ou pra que veio, nem mesmo a prefeita. Enquanto as duas vão desenvolvendo uma interação, segredos começam a ser revelados, quebra...